O gerente executivo de produção da Petrobras, José Formigli, apresentou as tecnologias para a recuperação de campos maduros. A Petrobras tem portifócio de 60% de campos maduros e uma reserva in place de 91,2 bilhões de boe. Tecnolgias podem chegar a elevar fator de recuperação a 50%.
da redaçãoO gerente executivo de produção da Petrobras, José Formigli, apresentou as tecnologias para a recuperação de campos maduros. A Petrobras tem portifócio de 60% de campos maduros e uma reserva in place de 91,2 bilhões de boe. Tecnolgias podem chegar a elevar fator de recuperação a 50%.
Embora a caracterização como bacia madura possa sugerir preocupação em relação à longevidade da Bacia de Campos, o gerente executivo de produção da Petrobras, José Formigli, garante que a formação geológica ainda tem petróleo para muitos anos. Atualmente 60% dos operados pela Petrobras são maduros, no entanto, segundo o executivo ainda há muito o que extrair das formações geológicas, uma vez que do total de óleo in place no Brasil, apenas 38% forma parte das reservas totais ou já foi produzido. O total de óleo disponível é de 91,2 bilhões de boe.
O executivo fez sua apresentação sobre as tecnologias aplicadas pela Petrobras para elevar seu fator de recuperação de poços, durante o painel de abertura na feira e conferência Brasil Offshore 2007, que se realizada desde esta terça-feira (19/06) até a sexta (22/06), em Macaé (RJ).
Formigli explicou que das 309 concessões da Petrobras, 205 estão sob o programa de recuperação de poços da companhia, sob a sigla Recage. No Recage estão incluído projetos de gerenciamento de processos de produção, procura de novas oportunidades produtivas em campos antigos, mecanismos de otimização de custos e tecnolgias exploratórias como sismica 4D.
Como exemplos de eficiência da aplicação do Recage, Formigli cita o campo de Ubarana, na bacia Potiguar, onde está sendo implementado um grande sistema de injeção de água, com a transformação de poços produtores em injetores de água. A expectativa da Petrobras é que o campo alcance um aumento de produção de 15 mil barris por dia.
Em Sergipe, os campos de Camorim e Dourado também contam com um programa agressivo de injeção de água, afirma o executivo. Um novo pico de produção, com a elevação de 15 mil barris por dia de produção, poderá ser atingido em 2011 e 2012 com a aplicação de tecnologias de bombeio centrífugo e estruturas submersas.
Na Bacia de Campos, os campos citados por Formigli foram Albacora e Marlim, ambos de grande produtividade, mas que já entraram em fase de declínio. Para Albacora, a expectativa é de que a utilização de tecnologias de injeção por meio de bombas e equipamentos submersos represente um aumento de produção de cerca de 60 mil barris por dia.
"As plataformas já estão saturadas quanto a instalação de equipamentos para o manuseio de água e gás e portanto a tendência é criar essas estruturas submersas", explica.
Marlim está teve sua terceira fase de exploração aprovada recentemente e os técnicos já estudam a preparação da quarta fase. O pico produtivo foi atingido em 2000, com uma produção de 600 mil barris por dia. O fator de recuperação atual de Marlim é de 44% e a meta da empresa é de chegar a recuperar 50% do reservatório.
Ainda em Campos, Formigli destaca o campo de Badejo, que chegou a ser anti-econômico em função dos preços baixos do petróleo antigamente e da falta de tecnologias e hoje poderá chegar a um novo pico de produção em 2012 com uma produção de 40 mil barris por dia.
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