Nova coqueria da Usiminas inicia operação na usina de Ipatinga (MG)
O primeiro dos quatro grandes investimentos em curso na Usiminas com foco em agregação de valor e redução de custos já está em operação. Com aportes de R$ 707 milhões, a coqueria 3 tem capacidade para produzir 750 mil toneladas de coque por ano.
Da Redação
24/09/2010 18:56
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O primeiro dos quatro grandes investimentos em curso na Usiminas com foco em agregação de valor e redução de custos já está em operação. Com aportes de R$ 707 milhões, a coqueria 3 tem capacidade para produzir 750 mil toneladas de coque por ano. O coque é um combustível gerado a partir do carvão mineral e é utilizado como redutor do minério de ferro nos altos-fornos siderúrgicos.
A entrada em operação da nova coqueria é o primeiro passo para a autossuficiência em coque na usina de Ipatinga, que deve ser alcançada em 2013. Até lá, a coqueria 2 terá sido reformada, elevando a capacidade total de produção de coque na usina para aproximadamente 1,9 milhão de toneladas - 250 mil toneladas a mais do que a capacidade atual. Quando as coquerias 2 e 3 estiverem em plena operação, a coqueria 1 - que está no fim da sua vida útil e opera desde a fundação da usina - será desativada.
Com toda a demanda da usina de Ipatinga suprida pela produção própria de coque, a Usiminas amplia sua blindagem contra movimentos bruscos do preço do insumo no mercado externo. Além disso, a substituição das importações de coque poderá significar uma economia de até R$ 250 milhões por ano, considerando a cotação atual do insumo.
“Estamos sempre atentos a oportunidades de redução de custos operacionais e é isso que estamos alcançando com a entrada em operação da nova coqueria”, destaca o vice-presidente Industrial interino da Usiminas, Marco Paulo Penna Cabral.
Desenvolvida com tecnologia mais moderna do que a usada na construção das coquerias 1 e 2, a coqueria 3 proporcionará um melhor controle operacional e ambiental, garantindo a redução dos níveis de emissões atmosféricas. Essas emissões ficarão abaixo do estabelecido na legislação ambiental (resolução CONAMA nº382/2006).
“Com a nova coqueria, a Usiminas avança na estratégia de verticalização da produção, o que se reflete em um progresso em termos operacionais, econômicos e ambientais”, ressalta Cabral.
A montagem eletromecânica da obra foi feita pela Usiminas Mecânica – empresa de bens de capital do grupo Usiminas – com 12.900 toneladas de estruturas metálicas e equipamentos. Cerca de 5 mil empregos diretos foram gerados no pico das obras.
Investimentos
A coqueria 3 faz parte de uma ampla agenda de investimentos da Usiminas com foco em agregação de valor e redução de custos. Estão previstos recursos da ordem de R$ 14 bilhões no período entre 2007 e 2014. Apenas os investimentos atualmente em curso possibilitarão à companhia adicionar 2,6 milhões de toneladas de produtos de maior valor agregado ao mercado, ampliando o atendimento aos setores-chave no crescimento do Brasil nos próximos anos, como automotivo, naval e de óleo e gás.
A produção de chapas grossas – para a indústria naval e de petróleo - será ampliada em 450 mil toneladas/ano na usina de Ipatinga. Paralelamente, está sendo instalada uma nova tecnologia (Resfriamento Acelerado ou CLC) que permitirá a fabricação de chapas de alta resistência, que terão aplicação na exploração de petróleo na camada pré-sal.
Outro investimento na usina de Ipatinga é a nova linha de galvanização a quente, com foco nos mercados automotivo e de linha branca. A capacidade do grupo será ampliada em 550 mil toneladas/ano.
Na usina de Cubatão, o principal projeto é a nova linha de tiras a quente, com capacidade de produção de 2,3 milhões de toneladas/ano. O equipamento vai possibilitar a expansão da participação no segmento industrial, como nos setores de autopeças e de bens de capital.
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