Retomada

No Senado, Ana Paula Vescovi, secretária do Tesouro defende equilíbrio fiscal

Redação/Portal Brasil
06/10/2016 16:20
No Senado, Ana Paula Vescovi, secretária do Tesouro defende equilíbrio fiscal Imagem: Divulgação Visualizações: 227

A secretaria do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, defendeu que equilíbrio e responsabilidade fiscal são dois pilares de sustentação importantes para a sociedade brasileira. A fala dela ocorreu durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).

Vescovi explicou aos parlamentares que a crise que o Brasil começa a resolver se mostrou mais aparente a partir de 2014, com uma “grande perda de confiança” de investidores, empresários e famílias.

A situação se acentuou de tal forma, lembrou Ana Paula, que o País perdeu o grau de investimento, uma espécie de selo que diz se uma economia é confiável para receber investimentos estrangeiros.

Esse processo, informou a secretária, levou ainda a perda de 2,2 milhões de empregos. “Temos de aprender lições com a nossas histórias. Podemos aprender coma crise que estamos passando e estamos aprendendo que equilíbrio fiscal e responsabilidade fiscal são sustentação importante para nossa sociedade”, argumentou.

PEC 241

“Assim como o brasileiro não aceita mais conviver com inflação, que faz questão de cobrar seu direito, o brasileiro não deveria abrir mão nunca mais da responsabilidade com as contas públicas”, defendeu.

O governo, para devolver o equilíbrio fiscal ao Brasil, fez uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para criar um limite para a expansão dos gastos públicos.

Com essa medida aprovada, o Orçamento passará a ter crescimento real zero, o que vai tirar o País do quadro de déficit fiscal e criará condições para que o Brasil volte a crescer e gerar renda.

Reforma da previdência

A secretária explicou ainda que a sociedade tem de discutir o mérito dos regimes especiais de previdência. “A sociedade está pagando para que as pessoas se aposentem mais cedo ou de forma especial. Nós estamos falando de recursos que poderiam ser entregues à sociedade em forma de mais hospital, mais escola”, ponderou

Ela observou que a forma como os recursos públicos são gastos é uma escolha da sociedade, que precisa estar ciente do que está ocorrendo com seus impostos.

“O Brasil tem situação diferente do resto do mundo. Nó damos suporte às previdências públicas muito mais que os outros países. Isso nos tira capacidade de investir mais, de crescer. Isso tira oportunidade dos nossos jovens”, afirmou.

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