Na indústria, em relação aos números de janeiro de 2016, queda foi de 2,5% e de 2,8% frente os dados de dezembro.
Redação/AssessoriaO consumo de Gás Natural Veicular (GNV) apresentou crescimento de 11% na comparação com janeiro de 2016.Já o consumo de gás natural no País caiu 7,7% em janeiro de 2017 na comparação com os números de dezembro de 2016. No primeiro mês deste ano foram consumidos 53,87 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural frente os 58,38 milhões apontados em dezembro de 2016. Já na comparação com os dados de janeiro de 2016, a retração é de 20,8%.
Na indústria, a desaceleração da atividade e a sazonalidade do período reduziram o consumo no segmento. O recuo foi de 2,8% frente os dados de dezembro. Em relação aos números de janeiro de 2016, a queda foi de 2,5%
Os dados fazem parte do levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 estados, reunindo dados na indústria e nos segmentos residencial, comercial e automotivo, entre outros.
"O consumo de gás natural no mês de janeiro costuma ser fortemente impactado pela sazonalidade do período. É um mês de menor atividade e no qual muitos consumidores estão em período de férias. A redução da atividade econômica no País também teve peso nesse resultado. O crescimento do GNV é a boa notícia, mostrando como o gás natural vem sendo uma opção cada vez mais atraente no segmento automotivo", explica o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
“No cenário mais macro, acreditamos que as nossas propostas – a adoção de políticas tributárias adequadas e justas para a cadeia de produção e a regulamentação do acesso às infraestruturas essenciais como gasodutos de escoamento e terminais de regaseificação, entre outras – podem criar um ambiente de negócios extremamente favorável para atrair novos investimentos e incentivar o desenvolvimento do mercado de gás natural, de modo que esse energético extremamente versátil possa ficar ainda mais competitivo e contribuir para o crescimento econômico do País”, completa Salomon.
Resultados por segmento: destaque é crescimento do GNV
Nas indústrias, o volume médio diário de gás natural consumido pelo segmento em 2016 foi de 26,2 milhões de metros cúbicos, com retração de 9% em relação a 2015.
No mercado residencial, segmento normalmente impactado pela sazonalidade do período de férias e do verão, o consumo teve um recuo de 30% frente aos números de dezembro de 2016. Já na comparação com janeiro de 2016, o crescimento foi de 12,7%.
O consumo de GNV no segmento automotivo apresentou crescimento de 11% na comparação com janeiro de 2016 e retração de 6,1% frente aos dados de dezembro, comportamento esperado em função da sazonalidade do período.
No segmento comercial, houve um recuo de 2,5% frente os dados e janeiro de 2016, reflexo da desaceleração econômica do País.
Em projetos de cogeração, o crescimento em janeiro foi de 1,6% frente o consumo registrado em dezembro, enquanto no confronto com os dados de janeiro de 2016, o levantamento da Abegás apontou crescimento de 9,8%.
Na geração elétrica, uma ligeira alta: 1,8% em relação a dezembro. Na comparação com o janeiro de 2016 , o recuo foi de 41%.
Destaques de consumo nas regiões em janeiro/2017 ante dezembro/2016
Centro-Oeste - Crescimento de 1,3% no segmento comercial.
Nordeste – Alta de 22,5% na geração elétrica.
Norte - Crescimento de 43,6% no segmento industrial.
Sudeste – Aumento de 2,9% no consumo industrial.
Sul – Crescimento de 6,5% no consumo industrial.
Sobre a Abegás - Criada em 1990, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) representa as empresas concessionárias dos serviços de distribuição de gás canalizado no Brasil. Tem como visão ser referência institucional na indústria do gás natural, representando os interesses do serviço de distribuição, agindo para proteger as concessões públicas, a garantia de suprimento e a ampliação do atendimento.
Em seus mais de 25 anos de existência, a Abegás tem atuado para que ocorra a ampliação da oferta de gás natural no país, quer seja de produção nacional ou por meio de importação; no estímulo ao fortalecimento das empresas distribuidoras de gás canalizado em todos os Estados da Federação; no intercâmbio e na cooperação técnica e institucional entre seus associados e outras entidades e, bem como, na colaboração com órgãos do governo federal e dos governos estaduais na formulação de programas de desenvolvimento e fortalecimento da indústria brasileira do gás natural.
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