Eletricidade

Níveis altos dos reservatórios dispensam uso de térmicas, diz ONS

Valor Online
01/08/2011 17:03
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O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse, em balanço que acaba de fazer, que até o dia 31 de julho não foi necessário ligar usinas termelétricas, que geram energia mais cara, para poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas com o objetivo de garantir a segurança do abastecimento energético ao longo deste e do próximo ano.

É a primeira vez que isso ocorre desde 2008, quando o governo instituiu a metodologia de estabelecer metas para os níveis dos reservatórios das hidrelétricas no final do ano, evitando o uso das térmicas mais caras como último recurso quando as chuvas de verão demoram a chegar. Entre o final de 2007 e o primeiro semestre de 2008, o consumidor pagou a mais R$ 2,3 bilhões porque as chuvas demoraram a chegar e os reservatórios, especialmente do Nordeste, estavam com níveis muito baixos. Sobradinho, que é o pulmão do sistema do Nordeste, estava com apenas 13% da água que pode armazenar.

Em 2010, quando foi fixada a meta de 39% de água nos reservatórios do Nordeste e 43% nos do Sudeste, os gastos para garantir essas metas foram de R$ 500 milhões, aproximadamente. “Este ano não vai chegar nem à metade”, afirmou Chipp, admitindo a possibilidade de o gasto ficar em zero. O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) estipulou para este ano em 25% e 42% da capacidade as metas para os reservatórios do Nordeste e do Sudeste, respectivamente, no dia 30 de novembro. Essas metas estão sendo revistas para cima, para 32% no Nordeste e 46% no Sudeste.

De acordo com Chipp, se não houvesse essa revisão, seria possível afirmar que pela primeira vez o consumidor brasileiro não iria gastar nem um real adicional para poupar energia. Isso porque os reservatórios das hidrelétricas estão praticamente cheios. Ontem, os do Sudeste estavam com 80,7% da capacidade, os do Nordeste, com 79,6%, os do Sul com 95,4%  e os do Norte com 89% de toda a água que comportam. Segundo o diretor geral do ONS, em relação aos últimos dez anos, a situação é a melhor no Sudeste e no Norte, a segunda melhor no Sul e a quinta melhor no Nordeste.
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