Energia renovável

Neoenergia impulsiona geração eólica e solar no 3º trimestre de 2022

Companhia ampliou a capacidade instalada em renováveis, impactando positivamente no desempenho financeiro no período

Redação TN Petróleo/Assessoria
04/11/2022 12:18
Neoenergia impulsiona geração eólica e solar no 3º trimestre de 2022 Imagem: Divulgação Visualizações: 808 (0) (0) (0) (0)

O avanço dos projetos renováveis da Neoenergia levou a um aumento da geração eólica e solar no terceiro trimestre de 2022 em 91,69% em relação ao mesmo período no ano anterior, com registro de 1.434 GWh. No acumulado dos nove meses, a geração foi de 2.861 GWh, 84% acima do mesmo período de 2021. A disponibilidade no trimestre foi acima de 97%, conforme programado.

O desempenho se deve ao início da operação comercial em Neoenergia Oitis, complexo eólico entre o Piauí e a Bahia; e em Neoenergia Luzia, primeiro complexo de parques solares da empresa, localizado na Paraíba. O resultado também se soma à maior geração de Neoenergia Chafariz, complexo de parques eólicos na Paraíba, que está em operação plena desde o ano passado.

Em negócios Renováveis, a Neoenergia registrou EBITDA de R$ 846 milhões de janeiro a setembro, com alta de 5% em relação a igual período do ano passado.  A entrada em operação de Neoenergia Chafariz contribuiu para o aumento do EBITDA em R$ 280 milhões no acumulado. O lucro registrado do segmento foi de R$ 210 milhões no terceiro trimestre e R$ 361 milhões nos primeiros nove meses de 2022.

Vale destacar que esse desempenho influenciou positivamente os resultados financeiros da Neoenergia que alcançou incremento no EBITDA Caixa de 28% no trimestre, com R$ 2,5 bilhões; e de 39% no acumulado, com R$ 7,2 bilhões. O lucro da companhia foi de R$ 1,5 bilhão no trimestre, e de R$ 3,8 bilhões de janeiro a setembro, com alta de 17% e de 15%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2021. 

Investimentos em Renováveis - A diretora-executiva de Renováveis da Neoenergia, Laura Porto (foto), salienta que os investimentos no negócio – cerca de R$ 1,5 bilhão no acumulado do ano, sendo R$ 354 milhões no trimestre – fazem parte da estratégia da companhia para ampliar a geração por fontes limpas. A companhia encerrou o terceiro trimestre de 2022 com 44 parques eólicos e dois parques solares em operação e em construção.

“Nosso crescimento está pautado na disciplina financeira dos negócios, no compromisso na descarbonização e no desenvolvimento de novas tecnologias. Acreditamos que a demanda continuará crescendo, em especial no mercado livre, e as energias renováveis têm competitividade e atributos para um mercado que cada vez mais exige compromisso com as práticas de ESG”, afirmou Laura Porto.

Os ativos eólicos em operação totalizam 37 parques com capacidade instalada de 1.163MW. A expectativa é que esse portfólio chegue a 1,6 GW nos próximos meses, dos quais 51% estarão destinados ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e 49% ao Ambiente de Contratação Livre (ACL), alinhado com a estratégia de posicionamento na liberalização do mercado de energia brasileiro.

Em Neoenergia Oitis, os investimentos nas turbinas já foram feitos. A capacidade instalada eólica ao final de setembro foi de 176MW (comercial e em teste), com 47 aerogeradores. Ao todo, serão 103 turbinas, de capacidade unitária de 5,5 MW, um dos mais modernos e eficientes modelos do mercado global.

Já em Neoenergia Luzia, os investimentos chegaram a R$ 454,2 milhões no acumulado do ano. Com 124 MWp já em operação (comercial e em teste) e o restante previsto para entrar nos próximos meses. Toda a sua energia está destinada ao mercado livre, sendo que 100% já está vendida até 2026. O projeto tem sinergia com dois outros ativos da companhia na região, Neoenergia Chafariz e a linha de transmissão Neoenergia Santa Luzia – lote 6 do leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2017.

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