<P> Vinte e quatro empresas atuaram na navegação de cabotagem em 2005, operando 131 embarcações próprias (petroleiros, graneleiros, cargueiros e porta-conteiner, entre outros), e foram feitos 1.399 afretamentos de embarcações estrangeiras. <BR> Os números ...
Redação Vinte e quatro empresas atuaram na navegação de cabotagem em 2005, operando 131 embarcações próprias (petroleiros, graneleiros, cargueiros e porta-conteiner, entre outros), e foram feitos 1.399 afretamentos de embarcações estrangeiras.
Os números são da Superintendência de Navegação da Antaq e do Sistema Mercante do Ministério dos Transportes. Os portos com maior utilizados com maior freqüência foram os de Rio Grande, Paranaguá, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, São Francisco do Sul, Santos, Vitória, Recife, Suape e Manaus.
Entre os com maior movimentação no ano de 2004, o porto de Santos apresentou crescimento médio anual de 24,2%; o de Rio Grande, 17,1%; Rio de Janeiro, com 10,9%; e Paranaguá, com 11,6%.
Entre as principais cargas conteirizadas, destacaram-se arroz beneficiado, frango, cerâmica, produtos químicos, eletroeletrônicos, produtos alimentícios, papel e motocicletas.
Para a Antaq, a consolidação do setor de navegação de cabotagem passa por mais investimentos em infra-estrutura logística; ampliação da estrutura e facilidades portuárias; simplificação dos procedimentos de transbordo baldeação; harmonização dos procedimentos das autoridades intervenientes (Anvisa, Receita Federal etc.).
Segundo a agência, deve haver compatibilização do custo do óleo marítimo a nível internacional; realização de operações conjuntas de transporte, com o compatilhamento de espaço nos navios entre vários usuários; e maior articulação entre os diversos modais de transportes (multimodalismo).
A superintendente de Navegação da Antaq, Ana Maria Canellas, acredita que, em função da tendência mundial de concentração de cargas de longo curso em portos concentradores, constata-se a necessidade de realização de estudos que quantifiquem as demandas por serviços portuários.
Para Ana Maria, deve-se levar em conta a redução de barreiras alfandegárias como instrumento de fomento ao setor, com o objetivo de reduzir os custos do transporte na cabotagem.
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