Atlântico Sul

Mobilização pode afetar estaleiro

<P>Trabalhadores que fazem parte da construção do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) decretaram estado de greve, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Pesada (Sintepav), Aldo Amaral. Eles reclamam de más condições de trabalho e falta de plano de sa?...

Jornal do Commercio - PE
16/01/2009 00:00
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Trabalhadores que fazem parte da construção do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) decretaram estado de greve, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Pesada (Sintepav), Aldo Amaral. Eles reclamam de más condições de trabalho e falta de plano de saúde, que só estaria sendo oferecido para os funcionários que trabalham em escritório.

“Há problemas de desvio de função, ameaças constantes de demissão, transporte inadequado e falta de plano de saúde para os trabalhadores”, reclamou Amaral. Em reunião com os trabalhadores, ficou definida a decretação de estado de greve, marcando uma assembleia para o dia 22. “Estaremos na entrada de Suape para paralisar os trabalhadores e levar para uma assembleia”, afirmou.


O sindicato representa os trabalhadores da obra do estaleiro, tocada pelo Consórcio Tatuoca e que ficou de se pronunciar hoje sobre os pleitos. São 1.700 funcionários na construção. O indicativo não afeta o corte de aço dos trabalhadores do próprio estaleiro, que trabalham mesmo com a estrutura total do empreendimento ainda em construção.

Atualmente, o estaleiro tem 50% do seu projeto total construído, faltando ainda partes importantes como o dique seco, usado na montagem final das embarcações. As empresas responsáveis pela construção do empreendimento fizeram uma complexa engenharia que permite iniciar as atividades antes dele estar completamente pronto.

O estaleiro também analisará a aquisição de uma área anexa de 78 hectares que a administração de Suape colocará em licitação. “Vamos estudar o edital de Suape primeiro para depois nos pronunciar. O que posso dizer é que temos interesse na área, pois serviria para colocar o jateamento, oficina de tubulação e fazer a pré-montagem de blocos”, explicou o presidente do EAS, Ângelo Belellis.

A capacidade de produção do estaleiro é de 160 mil toneladas de aço por ano, com um investimento de R$ 1,4 bilhão. No momento, a empresa conta com 1.500 funcionários, número que pode atingir até 5.000 em momento de pico.

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