A indústria de mineração do Brasil galgou quatro posições no ranking mundial em 30 anos, tornando-se a quarta do mundo ao final da década passada, com valor de US$ 36,8 bilhões. O estudo, da United States Geological Survey (USGS), entidade americana que é referência mundial do setor, foi reportado pela publicação especializada “Brasil Mineral”.
O levantamento da USGS, divulgado recentemente com dados globais até 2009, não inclui informações dos chamados minerais energéticos - petróleo, gás e carvão.
Conforme o estudo, a indústria mineral brasileira, com valor de US$ 4,3 bilhões, estava em oitavo lugar em 1978. Ficava atrás da chilena, chinesa, australiana, canadense, sul-africana, americana e soviética e apenas à frente de Peru e Índia, entre as dez maiores do mundo.
Nas estatísticas de 1993 da USGS, a mineração brasileira triplicou seu valor e saltou para a sexta posição, tendo à frente Rússia, África do Sul, EUA, China e Austrália.
Na mais recente compilação de dados, o Brasil deixou para trás os EUA, Rússia e África do Sul, tendo à frente dois outros países integrantes dos Brics - China, na liderança, e Índia, em terceiro lugar. A indústria mineral australiana, na ponta no estudo de 1993, perdeu o posto para a chinesa.