Abegás

Mercado de GN em nova fase

Diário de Pernambuco - 24/05/2016
24/05/2016 15:09
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O mercado do gás natural (GN) está passando por uma nova fase. Novas ofertas, possibilidades e mudanças de paradigma surgem e as distribuidoras buscam alternativas para colocar em prática e otimizar a distribuição do GN, que tem produção média diária de 100 milhões de metros cúbicos. Augusto Salomon, presidente executivo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), destaca a necessidade da interação entre os estados para ampliar a distribuição.

“É importante que os estados interajam, respeitando as regulamentações e o nível de distribuição que já esteja sendo feito neles, mas possibilitando compartilhamento, o que facilita o processo”, comentou Salomon na palestra O mercado de gás natural e seus desafios, realizada ontem, último dia do IV Encontro das Distribuidoras de Gás Natural do Nordeste. Algumas propostas, segundo Salomon, podem ajudar no desenvolvimento e expansão da distribuição. A substituição do uso do óleo diesel pelo gás natural é uma delas.

A reavaliação da carga tributária e a mudança as regras para financiamento também são ações que podem alavancar o uso do gás natural no país, que desde o ano passado deu um salto nas vendas, especialmente na área veicular, depois do aumento nos preço da gasolina. “Mesmo com algumas dificuldades, em nenhum momento faltou uma molécula de gás sequer. Nos falta, porém, mais autonomia na flutuação dos preços para que possamos acompanhar a realidade internacional mais de perto”, destacou Salomon.

O diretor técnico comercial da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Jailson Galvão, lembrou que, no futuro, a quantidade de energia necessária será bem maior do que a atual, abrindo espaço para o gás natural. “A demanda de energia vai dobrar nos próximos 40 anos e o gás natural terá um importante papel no cenário nacional.” No segmento residencial, por exemplo, a tendência já é de crescimento neste ano na Região Metropolitana do Recife, com a expansão do fornecimento para seis bairros da Zona Norte da capital.

Atualmente são 20.065 clientes interligados no segmento residencial. Número que faz da distribuidora pernambucana a décima no ranking nacional de clientes de rede domésticas. Nos próximos dois anos, a meta, segundo Galvão, a meta é dobrar o alcance de clientes e chegar próximo dos 50 mil. Ela aumenta para 60 mil em 2019. Para cumprir o cronograma, R$ 11 milhões em recursos foram reservados no orçamento total de R$ 300 milhões da distribuidora para os próximos cinco anos.

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