Angra 3

Medidas de compensação devem ser aceitas desde que não encareçam custo da energia

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que acha razoável o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, querer impor condições e também compensações para o funcionamento da Usina Nuclear de Angra 3. A licença ambiental deverá ser concedida até o próxi

Agência Brasil
14/07/2008 12:45
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O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que acha razoável o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, querer impor condições e também compensações para o funcionamento da Usina Nuclear de Angra 3. A licença ambiental deverá ser concedida até o próximo dia 30, para que as obras de construção da usina tenham início em 1o de setembro, como já anunciou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

 

Para Tolmasquim, no entanto, estas exigências têm que manter o mínimo de razoabilidade, de modo a não inviabilizar o projeto ou onerar o custo final da energia e, por extensão, prejudicar o consumidor.

 

“Eu acredito que as compensações, desde que seja algo razoável, não devam ser evitadas pelo setor energético. Eu acho que tudo que seja razoável deva ser considerado. Se para que a área ambiental libere projetos de fontes alternativas seja necessário compensações - seja para hidrelétrica, térmicas ou nucleares - elas [as exigências] devem ser consideradas”, disse Tolmasquim.

 

Na avaliação do presidente da EPE - órgão do Ministério de Minas e Energia encarregado de formular o planejamento energético do país – as exigências que vêm sendo feitas “até agora” pelo ministro Carlos Minc são bastante razoáveis. 

 

Tolmasquim adiantou à Agência Brasil que o governo tem um grupo analisando os principais gargalos a serem eliminados para a continuidade do Programa Nuclear Brasileiro e que prevê a construção de mais quatro usinas nucleares até 2030, além da de Angra 3. Entre esses gargalos está a questão do que fazer com os rejeitos nucleares provenientes da atividade de geração nuclear no país.

 

“É fundamental o Brasil ter uma estratégia permanente de armazenar os rejeitos decorrentes da geração da energia nuclear. É inconcebível ter um programa [nuclear] sem dar uma solução, em termos de estoque e de guarda dos rejeitos. Eu acho que as solicitações feitas pelo ministro Carlos Minc, por enquanto, me parecem bastante razoáveis”, disse Maurício Tolmasquim.

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