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Correio do Estado (MS)A cobrança, feita também em agosto, desta vez acontece em razão de o secretário de Estado de Infra-Estrutura e Habitação, Carlos Augusto Longo Pereira, ter anunciado, durante reunião na sede da Administração da Hidrovia do Paraguai (Ahipar), em 15 de agosto, que os serviços seriam retomados em setembro. O mês termina sem que qualquer intervenção, visando a recuperação, tenha sido realizada.
O anúncio do secretário foi feito num encontro com representantes do 6º Distrito Naval da Marinha; Agesul; Agência de Gestão e Integração de Transportes (Agitrams); Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e da própria Ahipar. Segundo o capitão fluvial do Pantanal, capitão-de-fragata Santos Jorge Esperança Júnior, a Agesul já foi comunicada da situação, através de ofício que ainda pede esclarecimentos sobre o início das obras e cronograma de execução.
Se a obra não for retomada a Marinha acena com a possibilidade de restringir ainda mais o tráfego aquaviário na localidade. Por questões de segurança, pode ser reduzida a navegação noturna. Medida que poderá acarretar em aumento no tempo de viagem dos comboios; em prejuízo financeiro para os armadores e até num impasse diplomático entre os países usuários da hidrovia e que integram o acordo de transporte Fluvial pela hidrovia Rio Paraguai ? Rio Paraná (Brasil; Argentina; Paraguai; Bolívia e Uruguai).
Desde 2004, depois da batida de um comboio no sistema de segurança que protege os pilares da ponte, a Marinha restringiu a passagem de comboios com quatro barcaças por vez. O canal, com toda a estrutura de segurança sem defeitos, permite a navegação de comboios com até 16 barcaças em uma só vez. Estas medidas, vêm trazendo prejuízos financeiros, além de acrescentar pelo menos mais dois dias de viagem às embarcações que demandam da região de Corumbá. Empresas estimam prejuízo anual de aproximadamente US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 3,6 milhões), que acaba refletindo na tarifa praticada e podem implicar em perda de competitividade dos produtos exportados.
No local, a Ahipar está implantando sinalização alternativa temporária para alertar aos navegantes e proteger o pilar. O boletim do Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, do 6º Distrito Naval, explica que uma barcaça, medindo 11 metros de largura e 48 metros de comprimento está posicionada diante do pilar da ponte, com duas bóias de perigo isolado a 50 metros de distância dos dolfins.
Fonte: Correio do Estado (Campo Grande,MS)
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