Gás Natural

Maior evento de GNV é realizado no Rio de Janeiro

Realizada a cada dois anos, a Feira e Congresso Mundial de Gás Natural Veicular (GNV) teve início nesta terça-feira (3), no Rio de Janeiro, no Centro de Convenções Sul América. Promovido pela Associação Internacional de Veículos a Gás Natural (International Association of Natural Gas Vehic

Da redação
03/06/2008 19:57
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Realizada a cada dois anos, a Feira e Congresso Mundial de Gás Natural Veicular (GNV) teve início nesta terça-feira (3), no Rio de Janeiro, no Centro de Convenções Sul América. O evento, que termina na quinta-feira (5), foi realizado anteriormente no ano de 2002, em Washington (EUA), em 2004, em Buenos Aires (Argentina) e em 2006, na cidade do Cairo (Egito).

 

Promovido pela Associação Internacional de Veículos a Gás Natural (International Association of Natural Gas Vehicles - IANGV) e no Brasil sob a chancela do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), a 11ª edição tem como tema "The Road to a Clean and energy sustainable world" (algo como “A estrada um mundo sustentável e de energia limpa).

 

O objetivo do evento é o de apresentar as últimas novidades do setor, em termos de inovações tecnológicas, novos produtos, serviços, opções para geração de negócios, e apresentar a posição global do GNV.

 

“Esse é o mais importante evento de GNV do mundo”, comentou o Secretário Executivo do IBP, Álvaro Teixeira. “Hoje, o Brasil é uma dos três maiores frotas de veículos a GNV”, disse, afirmando que o anuncio de novas reservas mostra que a auto-suficiência em gás não é uma realidade distante para o país.

 

Para o vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Davidson de Magalhães Santos, o gás natural já é uma realidade na matriz energética brasileira. “A expectativa que temos é que a oferta seja até mais do que suficiente para atender a demanda de gás natural. Existe uma urgência por fontes alternativas de energia, e o gás, além de ter um mercado próprio é um backup para o setor elétrico”.

 

“Ter esse evento no Brasil é muito apropriado, levando em consideração não apenas o grande consumo de gás natural, mas o fato de que o país está se transformando em uma liderança no setor de petróleo”, afirmou John Lyon, presidente da IANGV. “Os últimos sete anos foram inacreditáveis. Enquanto buscávamos criar padronizações, infra-estrutura, tecnologia, melhorar a qualidade dos produtos, o mundo realmente acordou para a importância e para os desafios enfrentados pela nossa indústria”, avaliou.

 

“Desde 2001 o gás natural é uma importante solução energética. É um grande mercado não só para quem trabalha com gás, mas para petroleiros e empresas na área de dutos, por exemplo. Não vemos, no horizonte, nenhuma parada do crescimento, basta pensar no anuncio de todas essas reservas no Brasil”, concluiu.

 

O crescimento do emprego de gás natural veicular em todo o mundo, tem sido significante nos últimos anos, já existindo cerca de 8 milhões de veículos circulando com esse combustível em nosso planeta. Os avanços no uso de gás natural na área automotiva é, em grande parte resultante da necessidade de se dispor de um combustível limpo e de baixo custo.

 

Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, atualmente, somente o Estado do Rio de Janeiro tem 650 mil veículos movidos a GNV, de uma frota brasileira de 1,5 milhão automóveis, e conta ainda com a maior rede de abastecimentos, com 476 postos de combustível - de 1.620 no país – e o maior número de oficinas de conversão, 240.

 

“Até 1997, a utilização do gás natural no Brasil era praticamente desprezível”, lembrou.

 

De acordo com o secretário, nada mais oportuno para se discutir que o papel do gás natural, como uma alternativa viável à redução da demanda de petróleo, da segurança energética e de cidades mais limpas. Principalmente no momento em que o mundo enfrenta um cenário de crescentes aumentos de preço do barril de petróleo, de preocupações quanto às condições ambientais e de debates em torno das opções entre biocombustíveis.

 

“Hoje temos uma economia respeita internacionalmente. O que torna o Brasil um destino de investimentos, e um país ávido por esses investimentos”, ressaltou.

 

As sessões técnicas do evento incluem temas como produção de biogás e biometano (consideradas novas tecnologias de geração de gás), o uso de GNV em veículos pesados, oportunidades no mercado de créditos de carbono, além da apresentação de trabalhos técnicos nacionais e internacionais.

 

Serão apresentados trabalhos de mais de 18 diferentes países a respeito do desenvolvimento do mercado de GNV, oportunidades de crescimento de seu uso, novas tecnologias e aplicações a diferentes tipos de veículos. Também se discutirá a disponibilidade de gás natural na América do Sul, incluindo uma visão das recentes descobertas de novos campos no Brasil.

 

Durante os três dias do evento, haverá uma mostra de novos produtos e processos, incluindo veículos, e até mesmo um test drive com veículos de fábrica, além de apresentação de ônibus limpos, movido a gás natural veicular.

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