Gasolina

Lula nega ter sinalizado para aumento de preço

Agência Brasil
28/04/2008 12:18
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou neste sábado (26) que tenha sinalizado a possibilidade de um reajuste no preço dos combustíveis e esclareceu que apenas tinha feito a observação de que “desde 2005 não há aumento de preço dos combustíveis, apesar do aumento do petróleo”. Isto, destacou, “não é nenhum sinal e sim uma constatação lógica”.

E acrescentou: "Na hora em que a Petrobras entender que deva [reajustar], certamente vai procurar o governo e conversar. E vamos ver o que é possível fazer.”


Em entrevista após participar da abertura oficial da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Lula também defendeu a importância do movimento sindical dessa região, que "tem muito a ver com o que aconteceu no país nos últimos 30 anos". Sobre sua participação em manifestações na cidade no próximo Dia do Trabalho – na quinta-feira, 1º de maio –, disse que "tenho convite para ir a outras e não posso ir a todas, então sou obrigado a não participar de nenhuma".


Já em relação ao lançamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado, Lula informou que gostaria da presença do governador José Serra, pelo menos em Osasco, na Grande São Paulo. "Nessa história, não tem distinção partidária. É importante saber que nas obras do PAC eu não quero saber se a pessoa é corintiana ou palmeirense, democrata ou PSDB ou PT, quero saber se a cidade tem necessidade de ser incluída no PAC, pelo presidente ou pelo governador – nós vamos atender”, afirmou.

Solicitado a comentar a morte da menina Isabella Nardoni, o presidente defendeu a necessidade de cuidado em torno do episódio, que envolve o pai e a madrasta da criança. "São vidas que estão em jogo e vidas destruídas, que dificilmente se recuperarão. O que preocupa é quando a pirotecnia toma conta da investigação, 24 horas por dia tocando no assunto", disse, ao destacar que acredita na capacidade da polícia para descobrir quem cometeu o crime.


Também indagado sobre alianças partidárias, Lula afirmou que "as eleições municipais não são prioridade para o Presidente da República – devem estar na prioridade dos prefeitos, dos partidos, e eu tenho de fazer com que as coisas aconteçam bem no Brasil, essa é minha preocupação".

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