Com uma demanda esperada para 2018 de 4,34 milhões de toneladas, em sua maior parte nas Bacias de Campos e Santos, a logística offshore se prepara para dar conta dessa alta na demanda por serviços. No painel "Logística Offshore", os principais especialistas afirmaram ser fundamental o avanço no planejamento das operações offshore.
"O desenvolvimento da cadeia de fornecimento requer uma variedade e qualidade nos serviços", afirmou Marcus D´Elia, gerente do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). Para ele, a diversificação da cadeia de suprimentos é um dos pontos para tornar as operações mais eficientes.
Para dar conta de tamanha demanda prevista para os próximos 5 anos, a Petrobras trabalha hoje em cinco portos com 200 barcos de apoio para levar os equipamentos para as plataformas. Nesse período, o volume movimentado pela petrobras deve aumentar em torno de 87%.
De acordo com Nathália Sena, consultora técnica da Petrobras, dentre os desafios do setor está o suporte aos novos projetos em cidades sem infraestrutura. A companhia possui um programa chamado Peolog (Programa de Excelência de Operações Logísticas) que já resultaram por exemplo em aumento de 50% na pontualidade dos helicópteros que vão para as plataformas, além de 30% na redução do ciclo de trabalho das embarcações de apoio logístico.
Uma das principais empresas do setor de óleo e gás em atuação no país, a Schlumberger tem a sua própria rede de distribuição, onde tem todo o controle sobre a operação do início, na fábrica, até o final, no cliente. Dentre as soluções de acompanhamento logístico utilizado pela companhia estão o código de barras 2D, o RFID e o GPS.
"É importante sabermos que todo o processo está integrado e funcionando como o planejado", completou Mario Faria, vice presidente de Serviços Compartilhados na América Latina, da Schlumberger.