<P>Empresas que crescem muito ou que no atual cenário de crise precisam cortar custos para se manterem competitivas optam, cada vez mais, por terceirizar a contratação de serviços logísticos. A Braskem, maior petroquímica brasileira, é uma das empresas que seguem essa tendência. A companhia ...
Valor EconômicoEmpresas que crescem muito ou que no atual cenário de crise precisam cortar custos para se manterem competitivas optam, cada vez mais, por terceirizar a contratação de serviços logísticos. A Braskem, maior petroquímica brasileira, é uma das empresas que seguem essa tendência. A companhia decidiu delegar a gestão logística de suas seis unidades de produção de resinas termoplásticas no polo de Triunfo (RS) à Log-In Logística Intermodal. A medida busca melhorar a qualidade do serviço e reduzir custos operacionais. Os ganhos são compartilhados.
O contrato, com validade de um ano, prevê que a Log-In faça a gestão dos contratos dos operadores logísticos que atuam no pólo de Triunfo prestando serviços à Braskem. São empresas que trabalham com armazenagem e embalagem de produtos nas unidades da petroquímica, com a transferência das resinas para depósitos externos e com o transporte (via rodoviária e ferrovia) para os mercados interno e externo. Cabe à Log-In gerir esse pacote de fornecedores.
Jano Valença, gerente de contratações logísticas da Braskem, disse que a expectativa é ter ganhos de redução de custos e melhoria na prestação dos serviços. “Um dos objetivos é melhorar o nível de serviço em 8%, no mínimo, em relação ao período prévio à entrada em vigor do contrato”, disse. Valença não informou qual é a meta em termos de redução de custos. Ele disse que a Braskem já fazia a gestão logística de suas unidades em Triunfo. E, após a Ipiranga ser vendida, a Braskem assumiu as unidades de produção da Ipiranga Petroquímica (IPQ), em Triunfo.
A IPQ, na época da Ipiranga, já tinha contrato com a Log-In para cuidar da logística. Mauro Dias, presidente da Log-In, disse que a Braskem tinha duas alternativas: cuidar ela mesma de toda a logística ou estender o modelo adotado na IPQ para as demais unidades produtoras de resinas no polo. Os números mostraram a vantagem de optar pela segunda alternativa. Em três anos de contrato com a IPQ, a Log-In conseguiu redução de custos de R$ 24 milhões, ganho que foi dividido meio a meio entre as duas empresas.
Dias diz que o desafio é mostrar à Braskem que o modelo irá agregar valor à companhia. No polo de Camaçari, na Bahia, a Braskem faz a própria gestão logística. A empresa entende que isso serve para balizar o serviço prestado pela Log-In, em Triunfo.
Segundo Dias, a Log-In terá 19 pessoas em tempo integral no polo gaúcho para cuidar da logística de um fluxo de movimentação de 2 milhões de toneladas de produtos/ano. É um volume três vezes maior do que as 600 mil toneladas anuais de resinas que eram geridas para a IPQ.
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