Reajuste

Lobão descarta alta da gasolina

A curto prazo.

O Globo
14/08/2014 12:56
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Um dia depois de o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, reiterar a disposição da companhia para obter o realinhamento dos preços dos combustíveis com os do mercado internacional, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, negou, no curto prazo, a hipótese de aumento nos preços de combustíveis ou da tarifa de energia.
- Eu não falo sobre o que não existe. Esse assunto vai ser estudado pelo Ministério da Fazenda e pelas agências quando tiver que ser – disse, ao chegar em evento de lançamento de um site do Instituto Lula, em Brasília.
No último domingo, a presidente Dilma Rousseff havia afirmado que era “possível” um aumento no preço dos combustíveis nos próximos meses. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou que em todos os anos houve correção nos preços da gasolina.
FIM DA GREVE EM ABREU E LIMA
A expectativa por um reajuste tem influenciado o comportamento das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Anteontem, os papéis preferenciais (sem direito a voto) avançaram mais de 4% com a avaliação do mercado de que somente com um aumento de preços a estatal conseguirá atingir suas metas de redução do endividamento até o fim de 2015. Ontem, no entanto, as ações devolveram parte dos ganhos. Os papéis PN (sem voto) fecharam em baixa de 2,33%, a R$ 19,65. Para Flávio Conde, estrategista da corretora Gradual, a percepção do mercado agora é que se o aumento sair neste ano, não será antes do fim das eleições.
A estatal planeja aumentar a produção de derivados em 4% no segundo semestre. Para isso, conta com a entrada em operação da Refinaria de Abreu e Lima, no dia 4 de novembro. Ontem, os mais de 32 mil operários que trabalham na construção da refinaria encerraram a greve. Eles reivindicavam reajuste de 13% nos salários, entre outras medidas. Conseguiram um aumento de 9%, além de adicional de periculosidade de 30%. Em assembleia realizada ontem, no complexo industrial portuário de Suape, decidiram retornar ao trabalho hoje.
130 MILHÕES DE CARROS ATÉ 2050
Os trabalhadores conseguiram ainda reajustar o valor da cesta básica para R$ 350 (eles exigiam R$ 408 e recebiam antes R$ 310). Também obtiveram o abono dos dias parados, depois de seis dias de greve.
Um estudo divulgado ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) com o cenário econômico previsto para 2050 indica que a necessidade de energia tende a aumentar significativamente. Com o crescimento da classe média, nas próximas décadas o número de carros no país será três vezes a atual, chegando a 130 milhões de automóveis em 2050. Além disso, o total de casas com ar condicionado vai pular dos atuais 23% para 65%, assim como o de máquinas de lavar roupa, que saltará de 68% para 94% no período. O estudo servirá de base para o Plano Nacional de Energia 2050, que será divulgado em breve.
A pesquisa reforça também a necessidade de elevação de investimentos. As projeções indicam que eles passaram de 18% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) para 20,5% do PIB entre 2014-2050.

Um dia depois de o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, reiterar a disposição da companhia para obter o realinhamento dos preços dos combustíveis com os do mercado internacional, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, negou, no curto prazo, a hipótese de aumento nos preços de combustíveis ou da tarifa de energia.

- Eu não falo sobre o que não existe. Esse assunto vai ser estudado pelo Ministério da Fazenda e pelas agências quando tiver que ser – disse, ao chegar em evento de lançamento de um site do Instituto Lula, em Brasília.

No último domingo, a presidente Dilma Rousseff havia afirmado que era “possível” um aumento no preço dos combustíveis nos próximos meses.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou que em todos os anos houve correção nos preços da gasolina.

 

FIM DA GREVE EM ABREU E LIMA

A expectativa por um reajuste tem influenciado o comportamento das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Anteontem, os papéis preferenciais (sem direito a voto) avançaram mais de 4% com a avaliação do mercado de que somente com um aumento de preços a estatal conseguirá atingir suas metas de redução do endividamento até o fim de 2015.

Ontem, no entanto, as ações devolveram parte dos ganhos. Os papéis PN (sem voto) fecharam em baixa de 2,33%, a R$ 19,65. Para Flávio Conde, estrategista da corretora Gradual, a percepção do mercado agora é que se o aumento sair neste ano, não será antes do fim das eleições.

A estatal planeja aumentar a produção de derivados em 4% no segundo semestre. Para isso, conta com a entrada em operação da Refinaria de Abreu e Lima, no dia 4 de novembro. Ontem, os mais de 32 mil operários que trabalham na construção da refinaria encerraram a greve.

Eles reivindicavam reajuste de 13% nos salários, entre outras medidas. Conseguiram um aumento de 9%, além de adicional de periculosidade de 30%. Em assembleia realizada ontem, no complexo industrial portuário de Suape, decidiram retornar ao trabalho hoje.

 

130 MILHÕES DE CARROS ATÉ 2050

Os trabalhadores conseguiram ainda reajustar o valor da cesta básica para R$ 350 (eles exigiam R$ 408 e recebiam antes R$ 310). Também obtiveram o abono dos dias parados, depois de seis dias de greve.

Um estudo divulgado ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) com o cenário econômico previsto para 2050 indica que a necessidade de energia tende a aumentar significativamente.

Com o crescimento da classe média, nas próximas décadas o número de carros no país será três vezes a atual, chegando a 130 milhões de automóveis em 2050.

Além disso, o total de casas com ar condicionado vai pular dos atuais 23% para 65%, assim como o de máquinas de lavar roupa, que saltará de 68% para 94% no período.

O estudo servirá de base para o Plano Nacional de Energia 2050, que será divulgado em breve.

A pesquisa reforça também a necessidade de elevação de investimentos. As projeções indicam que eles passaram de 18% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) para 20,5% do PIB entre 2014-2050.

 

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