A LLX e o Grupo EIG assinaram ontem (15) contrato para investimento de R$ 1,3 bilhão na companhia, por meio de aumento de capital privado. A divulgação acontece 30 dias após a realização de Termo de Compromisso entre as empresas, período em que aconteceu uma detalhada due diligence.
“Acreditamos que o Superporto do Açu não irá mudar apenas a logística brasileira, mas que terá um impacto global, atraindo investimentos internacionais e facilitando o desenvolvimento das indústrias nacionais. Acreditamos que ele terá um papel fundamental no desenvolvimento da infraestrutura para prestação de serviços na área de energia e estamos ansiosos para concluir esse importante projeto”, disse R. Blair Thomas, CEO do Grupo EIG.
Ao final do processo de aumento de capital, que será iniciado em breve, o Grupo EIG passará a ser o controlador da LLX.
Para Marcus Berto, CEO da LLX, “a assinatura reforça a importância do Superporto do Açu para o Brasil, assim como sua capacidade de atrair os principais players do mercado mundial”.
O Acordo prevê ainda a alienação para a Companhia da participação acionária de 30% detida indiretamente pelo acionista controlador na LLX Açu, que passará a ser uma subsidiária integral da Companhia.
Com o processo de due dillegence pelo Grupo EIG já concluído, a operação somente está sujeita ao cumprimento de condições precedentes remanescentes, que deverão ser concluídas em 20 dias. Após a conclusão da operação, a EIG se tornará a nova acionista controladora da LLX.
Operação
As ações que serão emitidas em decorrência do aumento do capital terão o preço de emissão fixado em R$ 1,20. Será conferido aos acionistas minoritários, na forma do art. 171 da Lei nº 6.404/76, o direito de preferência para participação no aumento de capital.
O Grupo EIG se comprometeu a subscrever a totalidade das ações que poderiam ser subscritas pelo acionista controlador, que cederá gratuitamente seu direito de preferência ao Grupo EIG. Além disso, o Grupo EIG se comprometeu a subscrever a totalidade das ações não subscritas pelos acionistas minoritários, até o limite total de subscrição no montante de R$ 1,3 bilhão.
Após a operação, o atual acionista controlador (que já deixou de integrar o Conselho de Administração da companhia), continuará um acionista relevante, com aproximadamente 20%. Ele também mantém o direito de indicar um membro do conselho de administração da LLX.