Mudança

Jurong Shipyard deixa o Mauá e acerta com a paulista WTorre

<P>Martin Cheah, responsável pela Jurong Shipyard no Brasil, disse que a empresa e o Synergy Group trabalham em documento para concluir a transferência das ações. O Synergy já tinha 65% do Mauá Jurong e passará a deter 100%. Segundo Cheah, a opção de saída estava prevista desde o início d...

Valor Econômico
03/10/2007 00:00
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Martin Cheah, responsável pela Jurong Shipyard no Brasil, disse que a empresa e o Synergy Group trabalham em documento para concluir a transferência das ações. O Synergy já tinha 65% do Mauá Jurong e passará a deter 100%. Segundo Cheah, a opção de saída estava prevista desde o início da parceria com o grupo de Efromovich, em 2001.

Fontes da indústria naval dizem que nenhum grupo estrangeiro do setor entra em acordo com sócio local, no Brasil, sem ter uma porta de saída. Segundo as fontes, o acordo entre o Jurong e o Synergy tinha prazo de validade e a transferência das ações será feita por valor simbólico, fato que não foi comentado por Cheah nas respostas que enviou ao Valor, por e-mail.

As fontes avaliam que, na prática, a Jurong Shypyard, subsidiária da gigante SembCorp Marine, e o Mauá Jurong já atuavam como concorrentes, como ficou demonstrado na licitação do casco da plataforma P-55, da Petrobras, quando os cingapurianos entraram na concorrência associados à WTorre. O Mauá Jurong participou separadamente.

A última obra feita em conjunto no Mauá Jurong foi o navio plataforma P-54 que deve ser entregue em breve à Petrobras. Neste e em outros projetos de plataforma feitos pelo Mauá Jurong, como a P-50, o cliente do estaleiro era o Jurong Shipyard e não a Petrobras.

Na nota ao mercado, divulgada em Cingapura, a Jurong Shipyard diz que a parceria com a WTorre está em linha com a estratégia de aprofundar os seus compromissos e investimentos no crescimento futuro do negócio de offshore no Brasil. A SembCorp é um conglomerado com atividades na construção naval, geração de energia, construção de refinarias e exploração de óleo e gás em alto mar.

Atuamos no Brasil desde 1997 e pretendemos seguir trabalhando neste setor no país, onde estamos presentes na construção de plataformas de produção e no segmento de construção de semi-submersíveis de perfuração, disse Cheah. Ele não precisou quais serão as participações acionárias de cada sócio no estaleiro em Rio Grande (RS). Cheah afirmou que ainda não estão concluídas as análises legais, mas a expectativa é de que a curto prazo sejam anunciados os termos do acordo com a WTorre.

A construtora paulista ganhou licitação feita pela Rio Bravo, a pedido da Petrobras, para construir um dique seco que terá 133 metros de largura por 350 metros de comprimento. É o maior dique para construção e reparo de plataformas feito no Brasil nos últimos 30 anos. A construção começou em novembro do ano passado e deve ser concluída em junho de 2008. A Petrobras irá utilizar o dique para os seus projetos e, com este objetivo, assinou contrato de aluguel do estaleiro pelos próximos dez anos.

Na nota ao mercado, o presidente da SembCorp Marine, Wong Weng Sun, disse que o Mauá Jurong tem sido um grande competidor na indústria de construção de óleo e gás desde 1997, quando a empresa se instalou no país.

Fontes do setor dizem que o estaleiro, fundado pelo Barão de Mauá, deve seguir carreira solo, baseado na inteligência e na tecnologia desenvolvidas pelo Synergy Group. Ainda não se sabe se mudará de nome.

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