A Ipiranga Petroquímica (IPQ) e a Docenave, companhia de logística da Vale do Rio Doce, assinaram nesta terça-feira (20/07) um contrato de parceria inédito no setor, no qual a Docenave será a responsável pela gestão de toda a operação logística da IPQ. O modelo pioneiro, chamado de Projeto
A Ipiranga Petroquímica (IPQ) e a Docenave, subsidiária logística da Companhia Vale do Rio Doce, assinaram nesta terça-feira (20/07) um contrato de parceria que transfere para a Docenave a gestão de toda operação logística da IPQ. O modelo, chamado de Projeto Sedna, tem o objetivo de reduzir os custos logísticos da petroquímica em 5% e ampliar a capacidade de serviços em até 15%. Atualmente, os serviços logísticos da IPQ são avaliados em R$ 90 milhões.
A possibilidade de estrangulamento da infra-estrutura de transportes no Brasil, o aumento dos preços de frete no exterior e a concorrência de outras petroquímicas no Brasil são alguns dos fatores que determinaram o acordo, segundo o diretor comercial da IPQ, Eduardo Tergolina. "Só o aumento da concorrência no setor petroquímico já seria suficiente para que buscássemos meios de ampliar nossa competitividade, mas nós também queremos expandir a atuação da empresa na região central do Brasil, em outras áreas onde não estamos bem posicionados", informou.
Tergolina afirma que, com a entrega da gestão logísitca à Docenave, a IPQ poderá focalizar melhor suas energias nas atividades principais da empresa. Antes da parceria, o sistema logístico já era terceirizado. No entanto, a própria IPQ administrava os mais de 30 prestadores de serviços responsáveis pelas várias fases do processo logístico.
Agora, a Docenave terá a responsabilidade de ser o único interlocutor entre os prestadores de serviços e a IPQ. A subsidiária da Vale também coordenará os processos desde a embalagem da produção até a entrega ao cliente final. O conceito deste tipo de contrato é chamado de quarteirização.
A duração do contrato será de três anos, com possibilidade de renovação. Apesar da data contratual, tanto Tergolina quanto o diretor de desenvolvimento de negócios da Logística da Vale do Rio Doce, Carlos Ebner, esperam que a parceria seja de prazo muito mais longo.
O contrato prevê que uma parte da remuneração da Docenave pela administração seja fixa, negociada entre as empresas. A outra, variável, ocorrerá a partir de índices de eficiência do serviço. Os benefícios e eventuais prejuízos decorrentes das transações logísticas serão divididas entre as parceiras em percentuais que também não foram informados.
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