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O Estado do Maranhão - MAEm 2006 o Governo Federal investiu cerca de R$ 4,9 bilhões em obras de infra-estrutura de transportes. Em obras rodoviárias, os recursos chegam a R$ 3,9 bilhões. Somados os investimentos nos últimos três anos, isso representa mais de 15 mil quilômetros de rodovias recuperadas, mais mil quilômetros de estradas em duplicação e mais de 37 mil quilômetros com cobertura de contratos de manutenção/conservação em todo o País.
Com o aumento significativo dos investimentos no setor, nos últimos quatro anos, o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes - DNIT, além de executar uma série de programas e obras emblemáticas nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário, em 2007 serão investidos mais de R$ 7 bilhões, de acordo com o relatório final do Projeto de Lei Orçamentária Anual - PLOA, o que lhe permitirá dar continuidade aos programas de obras e implementar uma nova carteira de projetos.
Quanto maior à carteira de obras do DNIT, maior será sua participação na geração de empregos. De acordo com os dados levantados pela Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias - ANEOR, foram gerados 130 mil empregos diretos e 39 mil indiretos ao longo deste ano. Para essa estimativa a Associação analisou 150 contratos de serviços de conservação rodoviária, adotando o critério de uma vaga por quilômetro, totalizando 50 mil empregados. Nos 110 contratos de obras de restauração e construção foram gerados mais 30 mil empregos diretos. Dos 200 convênios lavrados, a ANEOR estimou a criação de 50 mil empregos, levando em consideração que para cada quilômetro de obra foram efetivados 4 operários.
Para o ano de 2007 estão previstos mais de R$ 185 milhões em projetos de obras, o que totaliza 15 mil quilômetros a serem licitados. Dentro da programação de licitação, para os próximos três anos, o DNIT dará cobertura a mais 35 mil quilômetros, com investimentos na ordem de R$ 7 bilhões, somente no modal rodoviário.
Como exemplo no setor rodoviário, ao longo deste ano, o DNIT garantiu a trafegabilidade em 23 mil quilômetros de estradas, por meio do Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas - PETSE. Somente com este programa, o DNIT inverteu significativamente as condições da malha rodoviária federal. Antes da execução do PETSE, 47% da malha eram classificadas em mau estado de conservação. Após o programa, 68% são classificados como regular e bom de acordo com os dados apontados na última pesquisa da Confederação Nacional de Transportes - CNT, lançada em outubro de 2006.
Já com o intuito de ampliar a segurança nas estradas aos usuários, foi lançado em julho, o Programa de Sinalização nas Rodovias Federais ? PROSINAL. Com base nos dados das últimas medições analisadas, o DNIT já concluiu 22.247 quilômetros de sinalização do pavimento e 40.633 metros quadrados de placas, o que representa 92% da sinalização horizontal e 42% da sinalização vertical, do total da malha prevista para ser executada em 2006, estipulada em 24.030 quilômetros. Todo o Programa contemplará 48 mil quilômetros de rodovias federais, estimado em R$ 275,3 milhões. Durante esse ano, o DNIT investiu R$ 137 milhões. Para a plena execução dos serviços, foram contratadas 33 empresas, que atuaram em 224 frentes de trabalho em todo o País, gerando 5.200 empregos, sendo 1.800 diretos e 3.400 indiretos.
Este aporte de recursos elevou o lucro de empresas como a Sherwin Willians e a Hot Line que ampliaram suas ofertas em tintas especiais e outros itens utilizados na sinalização rodoviária, conforme divulgado pela imprensa. A empresa 3M do Brasil, por exemplo, já cogitou elevar seus índices de nacionalização de produtos para esse nicho. A perspectiva da iniciativa privada sobre o aumento das vendas é reflexo das ações do Governo Federal em aumentar seus investimentos no setor de infra-estrutura do País.
Ainda no setor de operações rodoviárias, o DNIT atuou também no controle de peso nas rodovias federais. Para 2007, o Órgão deverá implantar o Plano Diretor Nacional Estratégico de Pesagem, que prevê a instalação de novas balanças fixas e base para a instalação de balanças móveis. Com isso o DNIT estima instalar nos próximos cinco anos, 220 balanças em todo o território nacional. Em 2006, foram implantadas 15 balanças fixas em operação e outras 18 passam por processo de atualização tecnológica. Dentro do Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias - CREMA, foram instaladas 36 balanças móveis em todo o País.
Fonte: O Estado do Maranhão - MA
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