Indicadores

Investimentos e exportações elevaram a demanda no segundo trimestre

Dados são do IBGE.

Agência Brasil
30/08/2013 12:22
Visualizações: 420

 

A formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos feitos no país, foi um dos principais fatores que impulsionaram a demanda brasileira no segundo trimestre de 2013, com um crescimento de 3,6% na comparação com o trimestre anterior. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os investimentos vêm aumentando desde o último trimestre do ano passado (1,5%). No primeiro trimestre do ano, o crescimento foi 4,7%. Segundo a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a alta dos investimentos está relacionada com o aumento da produção da construção civil, que teve alta de 3,8%, e da indústria da transformação (1,7%).
Na indústria da transformação os setores que mais se destacaram são relacionados aos bens de capital. “Vários setores fabricantes de bens de capital cresceram bastante nesse trimestre, influenciados por vários motivos, como câmbio e políticas específicas do governo. Houve alta nos setores de máquinas e equipamentos, máquinas e equipamentos elétricos, equipamentos médico-hospitalares e indústria automotiva. A produção dos quatro setores teve influência importante nos investimentos”, disse Rebeca.
A taxa de investimento em percentual do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 17,9% no segundo trimestre de 2012 para 18,6% no segundo trimestre deste ano.
Outro impulsionador importante da demanda foram as exportações, com alta de 6,9% na comparação com o trimestre anterior, efeito da desvalorização do real ante o dólar e do grande escoamento de produtos agrícolas, como a soja, para o exterior. As importações, por outro lado, tiveram aumento de apenas 0,6%. “Nesse trimestre, a gente teve uma contribuição do setor externo para o crescimento do PIB”, destacou Rebeca. O PIB cresceu 1,5% no período.
Tanto a formação bruta de capital fixo quanto as exportações também tiveram alta na comparação com o segundo trimestre de 2012. Os investimentos cresceram 9% e as exportações, 6,3%.
Depois de um primeiro trimestre de estabilidade, os consumos do governo e das famílias cresceram 0,5% e 0,3% no segundo trimestre, na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o consumo das famílias cresceu 2,3%, o 39º crescimento consecutivo neste tipo de comparação.
“O consumo das famílias está crescendo mais ou menos no mesmo ritmo há dois ou três trimestres. Continua sendo influenciado positivamente pelo crescimento da massa salarial real e do crédito direcionado às pessoas físicas, embora ambos estejam desacelerando”, disse. A alta da inflação e da taxa básica de juros são motivos que podem impedir um aumento mais significativo do consumo das famílias.

A formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos feitos no país, foi um dos principais fatores que impulsionaram a demanda brasileira no segundo trimestre de 2013, com um crescimento de 3,6% na comparação com o trimestre anterior. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Os investimentos vêm aumentando desde o último trimestre do ano passado (1,5%). No primeiro trimestre do ano, o crescimento foi 4,7%. Segundo a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a alta dos investimentos está relacionada com o aumento da produção da construção civil, que teve alta de 3,8%, e da indústria da transformação (1,7%).


Na indústria da transformação os setores que mais se destacaram são relacionados aos bens de capital. “Vários setores fabricantes de bens de capital cresceram bastante nesse trimestre, influenciados por vários motivos, como câmbio e políticas específicas do governo. Houve alta nos setores de máquinas e equipamentos, máquinas e equipamentos elétricos, equipamentos médico-hospitalares e indústria automotiva. A produção dos quatro setores teve influência importante nos investimentos”, disse Rebeca.


A taxa de investimento em percentual do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 17,9% no segundo trimestre de 2012 para 18,6% no segundo trimestre deste ano.


Outro impulsionador importante da demanda foram as exportações, com alta de 6,9% na comparação com o trimestre anterior, efeito da desvalorização do real ante o dólar e do grande escoamento de produtos agrícolas, como a soja, para o exterior. As importações, por outro lado, tiveram aumento de apenas 0,6%. “Nesse trimestre, a gente teve uma contribuição do setor externo para o crescimento do PIB”, destacou Rebeca. O PIB cresceu 1,5% no período.


Tanto a formação bruta de capital fixo quanto as exportações também tiveram alta na comparação com o segundo trimestre de 2012. Os investimentos cresceram 9% e as exportações, 6,3%.


Depois de um primeiro trimestre de estabilidade, os consumos do governo e das famílias cresceram 0,5% e 0,3% no segundo trimestre, na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o consumo das famílias cresceu 2,3%, o 39º crescimento consecutivo neste tipo de comparação.


“O consumo das famílias está crescendo mais ou menos no mesmo ritmo há dois ou três trimestres. Continua sendo influenciado positivamente pelo crescimento da massa salarial real e do crédito direcionado às pessoas físicas, embora ambos estejam desacelerando”, disse. A alta da inflação e da taxa básica de juros são motivos que podem impedir um aumento mais significativo do consumo das famílias.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Mão de obra
Programa de Desligamento Voluntário é lançado pela Petrobras
03/11/25
Etanol
Preços do anidro e do hidratado registram alta
03/11/25
Evento
PPSA reúne CEOs para debater o futuro da indústria de ól...
03/11/25
Evento
Porto do Açu e Porto de Antuérpia-Bruges assinam carta d...
03/11/25
Transição Energética
Fórum Econômico França-Brasil discute transição energéti...
03/11/25
Energia Elétrica
MP do setor elétrico: Órigo Energia ressalta importância...
03/11/25
Posicionamento IBP
PLV 10/2025 prejudica o ambiente de negócios e coloca em...
03/11/25
OTC Brasil 2025
SLB destaca protagonismo e compromisso com a inovação, s...
31/10/25
OTC Brasil 2025
MEQ Energy Hub: Impulsionando o Desenvolvimento Empresar...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Foresea é vencedora do 8º Prêmio Melhores Fornecedores P...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 reúne mais de 23 mil pessoas no Rio de J...
31/10/25
Premiação
Empresa baiana atendida pelo Sebrae vence Prêmio Melhore...
31/10/25
Energia Solar
Axial Brasil inicia montagem de trackers solares em usin...
31/10/25
Bacia de Santos
bp avança nos planos para a significativa descoberta de ...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Seagems conquista pela quarta vez o Prêmio Melhores Forn...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil conecta potencial da Margem Equatorial a inve...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Nova versão do Painel Dinâmico de Emissões de Gases de E...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e IKM avançam em parceria para criação do p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Ambipar participa da OTC Brazil 2025 com foco em soluçõe...
30/10/25
Fenasan 2025
Merax marcou presença na Fenasan 2025 com equipamentos p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Inteligência Artificial, CCUS e descomissionamento sinal...
30/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.