<P>Apesar do potencial do estado, durante muito tempo a indústria naval da Bahia ficou estagnada. Agora, o setor parece dar sinais de retomada, despontando novamente no cenário nacional. De acordo com informações da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), o estado está captand...
Correio da BahiaApesar do potencial do estado, durante muito tempo a indústria naval da Bahia ficou estagnada. Agora, o setor parece dar sinais de retomada, despontando novamente no cenário nacional. De acordo com informações da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), o estado está captando recursos privados para a implantação de quatro estaleiros. Os investimentos estimados são da ordem de R$1,5 bilhão e podem gerar cerca de 11 mil empregos.
Não podemos divulgar os nomes das empresas interessadas, mas posso adiantar que são quatro instituições brasileiras que já atuam com estaleiros em outros estados, adianta o chefe de gabinete da SICM, Antônio Carlos Matias. Segundo o dirigente, no prazo máximo de 60 dias, os locais onde serão instalados os empreendimentos devem ser definidos, mas a Baía de Aratu e São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe, estão entre os pontos mais prováveis. Ele diz que os estaleiros vão atender a Petrobras, e, além de construir navios e plataformas, vão realizar reparos nas embarcações da estatal. Quanto à previsão de início das obras, ele afirma que projetos deste porte normalmente demoram um ano para começar.
Os futuros investimentos na indústria naval baiana vêm a calhar com a informação de que a Petrobras prevê realizar uma megalicitação para a construção de 146 embarcações de apoio marítimo para as operações de exploração e produção até 2014. O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, chegou a declarar, em março deste ano, que os navios terão que ser construídos no Brasil, já que esse tipo de embarcação permite a participação de estaleiros menores na concorrência. Ele acredita que as licitações poderão ser feitas ainda esse ano e o primeiro navio ficará pronto no fim de 2009. A encomenda deverá totalizar investimentos de cerca de R$10 bilhões, segundo estimativas do mercado.
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