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Índice de confiança cresce em março, mas empresários continuam pessimistas

O Índice de Confiança do Empresário Industrial acumula alta de 1,4 ponto nos primeiros três meses do ano, mas ainda está muito baixo, revela CNI.

Agência CNI de Notícias/Redação
16/03/2016 17:11
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 0,3 ponto em março frente a fevereiro e atingiu 37,4 pontos. Com essa alta, o indicador acumula crescimento de 1,4 ponto no primeiro trimestre. Apesar disso, o pessimismo dos empresários continua elevado. Os dados são da pesquisa divulgada pela nesta quarta-feira, 16 de março. O ICEI varia de zero a cem. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminado é o pessimismo.

De acordo com o levantamento, desde outubro de 2015, quando mostrou os primeiros sinais de melhora, o ICEI cresceu 2,4 pontos. Mesmo com esse crescimento moderado, o indicador está 12,6 pontos abaixo da linha dos 50 pontos. “Mantido esse ritmo, o ICEI levaria 26 meses para superar os 50 pontos, ou seja, mais de dois anos para o empresários voltar a mostrar confiança”, destaca documento.

O índice de confiança das grandes empresas, que estava puxando a alta no índice nos últimos meses, ficou estável em 38,4 pontos. Conforme a CNI, isso pode por em risco a recuperação do ICEI nos próximos meses. O indicador das médias empresas foi de 35,8 pontos, em fevereiro, para 36,5 pontos, em março. Já o das pequenas empresas subiu de 35,5 pontos para 36,1 pontos no período.

Entre os segmentos industriais, a indústria extrativa continua com o menor pessimismo, com 41,8 pontos em março. Já o ICEI da indústria de transformação foi de 37,7 pontos. A indústria da construção continua com o pessimismo mais elevado – 35,6 pontos.

Esta edição do Índice de Confiança do Empresário Industrial foi feita com 2.984 empresas entre 1º e 10 de março. Dessas, 1.206 são pequenas, 1.104 são médias e 674 são de grande porte. O ICEI é importante pois antecipa tendências de produção e de investimento. Empresários pessimistas com o desempenho atual e futuro das empresas e da economia reduzem produção ou suspendem os investimentos. Sem investimentos, a produção e o emprego não crescem, agravando as dificuldades da economia.

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