Inauguração da Bionasa reforça o mercado brasileiro de biocombustíveis

Biocombustíveis

Inauguração da Bionasa reforça o mercado brasileiro de biocombustíveis

A Bionasa inaugurou ontem (12) a mais nova fábrica brasileira de biocombustíveis com capacidade de produção de 235 milhões de litros por ano. Esse número a coloca como uma das maiores usinas ativas no país, que teve investimentos de R$150 milhões.

Redação
13/05/2011 20:53

Essa prospecção corresponde a aproximadamente 21% de toda a capacidade instalada em Goiás. Com a liberação da comercialização da demanda, concedida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a Bionasa poderá, em cada leilão do segmento, negociar até 47 milhões de litros.

O projeto da usina surgiu imediatamente após o lançamento, por parte do Governo Federal, do PNPB, o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel.

“Investimos aproximadamente R$ 150 milhões na construção da fábrica e projetamos uma excelente oportunidade de negócio a longo prazo”, registrou o presidente da Bionasa, Francisco Barreto.

Localizada em Porangatu, Goiás, a fábrica ocupa uma área total de 85 mil m². Um dos fatores que levaram à instalação da indústria na região deve-se à questão logística. Localizada à margem da Rodovia BR 153 – Belém-Brasília, bem como ao lado do pátio de transbordo da Ferrovia Norte-Sul, um amplo caminho para o crescimento vertical do País em direção ao Norte.

As instalações da Bionasa contam com recursos tecnológicos avançados, tanto no controle operacional quanto nos sistemas de produção. O tratamento dos efluentes e poluentes industriais é outra prioridade da empresa em seus investimentos.

O conceito da empresa consiste na utilização de óleos vegetais (soja, algodão, girassol) e gordura animal para a produção de biodiesel, combustível líquido que vem suplantando, por derivar-se de fontes renováveis, o óleo diesel.

Apresentando preocupações com o meio ambiente, a segurança do trabalho e o desenvolvimento e implantação de sistemas de gestão ambiental, a Bionasa vem configurando-se como uma solução alternativa e moderna para a geração de energia. Em outras palavras, surge como mais um grande passo das economias nacional e local, gerando cerca de 150 empregos diretos e mais de mil indiretos.

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