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Importações de aços planos caem 46% em outubro

De acordo com dados divulgados pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (Sindisider), a importação de aço plano comum teve uma retração de 46% em outubro, ante setembro, totalizando 117,7 mil toneladas. Para o presidente do sindicato, Carlos Loureiro, a qued

Redação
28/11/2011 12:50
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De acordo com dados divulgados pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (Sindisider), a importação de aço plano comum teve uma retração de 46% em outubro, ante setembro, totalizando 117,7 mil toneladas. Se comparado a outubro do ano passado, a retração é de 74,5%. Já no acumulado do ano, as importações caíram 50% em relação ao mesmo período do ano passado.

“A queda nas importações já era esperada. Com a instabilidade do preço do dólar, a busca por produtos estrangeiros deixa de ser vantajosa para os distribuidores, que não conseguem prever o preço do produto. Ainda assim, há um excesso de oferta nas usinas nacionais e uma apertada demanda local pelo aço”, afirma o presidente do sindicato, Carlos Loureiro. 

Em outubro, foram vendidas 371,3 mil toneladas de aço plano, montante 4,6% menor do que o registrado em setembro e 16,1% superior ao total de aço vendido em outubro do ano passado. Nos primeiros 10 meses de 2011, houve um aumento de 11,2% nas vendas, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Os associados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA) compraram das usinas 3,3% a mais de aços planos em outubro, totalizando 341,6 mil toneladas. Se comparado a outubro de 2010, a queda é de 13,3%. No acumulado do ano as compras apresentaram retração de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado.


Evolução dos Estoques

Os estoques da distribuição em outubro registraram queda de 2,8% em relação ao mês anterior, totalizando 1.017,9 mil toneladas. Na comparação com outubro de 2010, houve queda de 21,4%. Com o resultado do último mês o giro de estoques se manteve em 2,7 meses.

“A tendência é de que os estoques se mantenham estáveis. Em janeiro esperamos uma redução maior, mas que dificilmente fique abaixo de 2,5 meses”, conclui Loureiro.
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