TN Petróleo
Uma das conferências mais importantes realizadas na tarde desta quarta-feira, 26, no iBEM 25 aconteceu na Plenária de Integração Energética e tratou sobre o tema Reciclagem e Energia - Descomissionamento. Toda instalação marítima seja um navio ou plataforma tem um ciclo de vida, em geral de 25 a 30 anos, e no final do tempo de operação dessas estruturas acontece a remoção, o desmantelamento, o chamado descomissionamento desse material. O destino e reciclagem dessas grandes estruturas foi o desafio proposto durante está plenária.
Esse tema, considerado novo no setor de comunicação de processos de integração energética, reuniu neste painel players importantes como Mário Moura, diretor da Enseada Indústria Naval; Elaine Marques, técnica portuária em meio ambiente na Autoridade Portuária Codeba; Tiago Fiorese, gerente geral da Arcelor Mittal e Paulo Cezar, diretor executivo do Cluster Tecnológico Naval da Bahia, sob a mediação do competente Newton Narciso Pereira, coordenador do Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis.
“Esse painel trouxe players do setor naval e voltados à reciclagem e eficiência energética em torno de um tema relativamente novo que se dá como advento do processo de descomissionamento. O objetivo aqui é discutir o que já vem sendo feito e o processo de viabilidade da reciclagem desses resíduos oriundos desse recente desmantelamento”, ressaltou o mediador da plenária, Newton.
Tiago Fiorese, gerente geral da Arcelor Mittal, líder mundial na produção de aços, também destacou a necessidade e precisão deste painel. “Nós fizemos uma apresentação e participamos da discussão de como o setor siderúrgico e em especial nossa empresa pode se colocar como um parceiro na cadeia de sustentabilidade, atuando no desmantelamento de navios provenientes destes processos de descomissionamento”, salientou.
Para Elaine Marques, técnica portuária em meio ambiente na Autoridade Portuária Codeba, esse novo processo de reciclagem é extremamente relevante para o setor portuário. A instituição onde ela atua já promoveu a reciclagem de 10 grandes estruturas de guindastes. “Esses processos tem ganhado uma projeção muito grande, não apenas relacionada a eficiência operacional, mas também a seu compromisso com a sustentabilidade no mundo atual, onde as mudanças climáticas e os impactos ambientais urgentes exigem de nós essas práticas sustentáveis relacionadas a redução do uso de carbono e recursos naturais. A gente também tem visto nos últimos anos a importância desta reciclagem para a economia circular, é imprescindível!”, considerou Elaine.
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