Óleo e Gás

Ibama: controle de vazamentos deve ter debate público

O coordenador geral de petróleo e gás do Ibama, Cristiano Vilardo, afirmou que o uso de dispersantes químicos, como forma de controlar os vazamentos de petróleo, ainda precisa passar por um debate público no país. Durante evento realizado no Rio de Janeiro, Vilardo também defendeu a adoção

Redação/ Agência
25/06/2012 18:18
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Durante participação no seminário "Acidentes com Vazamento de Óleo - Aspectos Técnicos e Legais", organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), o coordenador geral de petróleo e gás do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Cristiano Vilardo, afirmou que o uso de dispersantes químicos, como forma de controlar os vazamentos de petróleo, ainda precisa passar por um debate público no país.

“É um tema que não é simples, mas está em pauta. Precisamos discutir mais a implantação desse sistema”, disse Vilardo.

Para o coordenador, as perspectivas sobre o tema são de “convergência” de opiniões entre o governo brasileiro e as empresas quanto aos métodos e procedimentos de segurança. Nos próximos anos, ainda segundo Vilardo, estão previstos avanços tecnológicos, pois o Brasil ainda tem “espaços para crescer” nesse quesito.

Vilardo esclareceu ainda que governo e empresas petrolíferas trabalham conjuntamente para desenvolver um sistema que detecte vazamento de óleo em alto mar.

“Detectar vazamento de óleo em alto mar é uma dificuldade clássica e afeta a eficiência de todo o processo de contenção e recolhimento pra identificar a espessura da mancha e para onde ela está indo”. Vilardo também defendeu a adoção de soluções regionais em caso de vazamento de óleo, como o compartilhamento de recursos, no caso de acidentes de grande porte, entre os estados.

O Plano Nacional de Contingência (PNC), que prevê as medidas a serem tomadas pelo governo diante de grandes vazamentos de petróleo no mar, já está finalizado, porém ainda não entrou em vigor. O que funciona hoje é só o Plano de Emergência Individual de cada unidade de exploração, que a empresa tem de seguir em casos de vazamentos menores, como os mais recentes ocorridos com a Petrobras.

Durante o evento, o Coordenador de Atendimento a Emergências Ambientais do Ibama, Marcelo de Amorim, declarou que não há uma data estabelecida para o plano ser publicado e assim entrar em vigor.

“O PNC está em fase de recolhimento de assinaturas nos ministérios devidos e a publicação pode ser breve ou demorar. Vale salientar, porém, que apesar da importância do texto e da necessidade da publicação, no Brasil desde 1998 não ocorreu nenhum acidente sobre o qual o PNC incidiria. Todos foram contornados pelos esforços das próprias empresas envolvidas”.
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