Produtos e Serviços

Grupo finlandês monta fábrica de pontes-rolantes em Sorocaba

A finlandesa Konecranes pôs o Brasil no topo das prioridades da empresa, uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos de elevação. "O Brasil é um dos cinco primeiros na lista de países nos quais estamos investindo", diz Pekka Lundmark, president

Valor Econômico
23/02/2012 14:07
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A finlandesa Konecranes pôs o Brasil no topo das prioridades da empresa, uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos de elevação. "O Brasil é um dos cinco primeiros na lista de países nos quais estamos investindo", diz Pekka Lundmark, presidente da Konecranes. A empresa investiu em uma fábrica em Sorocaba (SP) que começou a produzir, em janeiro, pontes-rolantes, equipamento de elevação utilizado pela indústria. A fábrica, com capacidade de produzir até 250 pontes-rolantes por ano, ainda vai ser oficialmente inaugurada, mas a data não está marcada.


A fábrica foi montada a partir da compra de equipamentos novos e vai fornecer pontes-rolantes com capacidade de elevação de até 80 toneladas. A empresa não divulga o valor investido. Até investir na fábrica brasileira, a Konecranes tinha no Brasil um escritório comercial e de serviços aberto em 2008.


Em Sorocaba, serão fabricadas as estruturas metálicas das pontes-rolantes. Os principais componentes dessas pontes serão importados de outras unidades fora do Brasil. A empresa também vai trabalhar em parceria com fabricantes brasileiros subcontratados na parte de fabricação de estruturas metálicas, as quais passam por um processo de montagem dos componentes importados.


Com sede em Hyvinkää, no interior da Finlândia, a Konecranes registrou vendas de € 1,9 bilhão no ano passado, com alta de 23% sobre 2010. Cerca de 60% do negócio da empresa corresponde aos equipamentos de elevação enquanto 40% relacionam-se com a prestação de serviços. A Konecranes tem em suas operações globais cerca de 400 mil equipamentos de elevação sob manutenção, dos quais 75% foram construídos por outros fabricantes. É um indicativo da importância dos serviços para esta companhia. "Vejo potencial para o crescimento dos serviços também no Brasil", diz Lundmark.


O executivo afirma que a fábrica brasileira vai atender as exigências de conteúdo local para habilitar-se, como fornecedora, às linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Wagner Barbosa, diretor-presidente da Konecranes no Brasil, diz que a empresa está em fase final do processo de aprovação do credenciamento junto ao BNDES para ser uma fornecedora da linha de financiamento Finame. Aprovado o processo pelo banco, os clientes da Konecranes vão poder utilizar a Finame para financiar a compra dos equipamentos fabricados em Sorocaba.


Lundmark esteve no Brasil, na semana passada, como integrante da delegação empresarial liderada pelo primeiro-ministro finlandês, Jyrki Katainen. Ele afirma que a fábrica de Sorocaba poderá ser ampliada, o que depende do desenvolvimento do mercado, mas ainda não há decisão tomada sobre o assunto.


"Quando olhamos as oportunidades de crescimento, fica claro que o Brasil é um dos cinco primeiros da lista", diz Lundmark. Os outros países são China, Índia, Rússia e Indonésia. A empresa também considera regiões como um todo e, neste caso, dá atenção ao Oriente Médio.


A América do Sul responde por menos de 10% das vendas globais da Konecranes. E, deste total, o mercado brasileiro é responsável por cerca de dois terços. O Brasil, portanto, é um mercado de menos de 100 milhões de euros em vendas anuais para a empresa, mas Lundmark entende que há potencial para aumentar essa cifra. Europa, Oriente Médio e África responderam por cerca de 50% das vendas da empresa e a Ásia por 21%, em 2011.


Lundmark diz que a meta da companhia é alcançar participação de mercado global de 30%, entre equipamentos e serviços, mas não há data para atingir esse percentual. A participação atual da empresa é de 16% quando se combina a venda de equipamentos e a prestação de serviços para o setor.
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