Porto do Açu

Grupo americano garante compromissos assumidos

Comissão Especial realizou uma audiência pública.

Agência Brasil
18/02/2014 12:53
Grupo americano garante compromissos assumidos Imagem: Obras no Porto do Açu. LLX Visualizações: 834 (0) (0) (0) (0)

 

Controladora da empresa que assumiu e passou a desenvolver o Porto do Açu, a empresa Prumo Logística Global, do grupo americano EIG, vai manter todos os compromissos assumidos quando o empreendimento ainda se chamava LLX e pertencia ao empresário Eike Batista – inclusive os acordos estabelecidos com trabalhadores da região, como pescadores e agricultores.
A informação foi dada pelo diretor de implantação da empresa, Luis Baroni, durante audiência pública realizada ontem (17), pela Comissão Especial do Porto do Açu, da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em São João da Barra, no norte do estado.
A audiência pública foi convocada pela Comissão Especial da Alerj para discutir a continuidade das obras de implantação do porto e obter garantias de que os compromissos assumidos - como a construção do complexo pesqueiro - não venham a ser interrompidos, com as alterações na composição acionária do empreendimento.
Para o presidente da comissão, deputado Roberto Henriques (PSD), a empresa que está assumindo o empreendimento já deu a certeza de que o projeto vai ter continuidade, mas que é preciso amarrar em detalhes todas as questões envolvendo a obra para que nenhum dos segmentos por ela beneficiados seja prejudicado.
“A comissão apresentou os questionamentos da população aos representantes da empresa e do estado. A maior parte da demanda foi esclarecida na reunião. A partir dessas audiências, chegamos à conclusão de que o empreendimento vai prosperar”, disse Henriques.
Durante a audiência, a presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Maria da Conceição Ribeiro, informou que já foram atendidos os pedidos dos agricultores, como o fim das desapropriações e a concessão aos agricultores de um auxílio produção, até que eles recebam as indenizações pelos terrenos.
Ela acrescentou que "já foram atendidas com o programa 330 famílias, totalizando um auxílio de R$ 7 milhões, mas mesmo assim queremos ouvir os agricultores que não estão sendo beneficiados, ou que se sintam prejudicados de alguma forma", para que se encontre uma solução para o problema.
Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, o projeto de construção do Porto do Açu é uma realidade: “A obra andou, é uma realidade e não tem volta. Já temos pontos irreversíveis acontecendo na cidade. O primeiro que podemos destacar é o mineroduto, onde foram investidos US$ 10 bilhões. Só isso já justificaria a importância do Porto do Açu para a região. Ainda serão investidos R$ 1,2 bilhão no projeto até o final do ano, além dos 6 mil empregos gerados até hoje pelo empreendimento”.
O secretário destacou a importância do empreendimento para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás da região do pré-sal na Bacia de Santos. “O Porto do Açu vai se tornar uma âncora importantíssima do pré-sal", pois, de acordo com sua avaliação, a produção brasileira de petróleo vai dobrar até 2016, e triplicar até 2020, com o pré-sal.

Controladora da empresa que assumiu e passou a desenvolver o Porto do Açu, a empresa Prumo Logística Global, do grupo americano EIG, vai manter todos os compromissos assumidos quando o empreendimento ainda se chamava LLX e pertencia ao empresário Eike Batista – inclusive os acordos estabelecidos com trabalhadores da região, como pescadores e agricultores.

A informação foi dada pelo diretor de implantação da empresa, Luis Baroni, durante audiência pública realizada ontem (17), pela Comissão Especial do Porto do Açu, da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em São João da Barra, no norte do estado.

A audiência pública foi convocada pela Comissão Especial da Alerj para discutir a continuidade das obras de implantação do porto e obter garantias de que os compromissos assumidos - como a construção do complexo pesqueiro - não venham a ser interrompidos, com as alterações na composição acionária do empreendimento.

Para o presidente da comissão, deputado Roberto Henriques (PSD), a empresa que está assumindo o empreendimento já deu a certeza de que o projeto vai ter continuidade, mas que é preciso amarrar em detalhes todas as questões envolvendo a obra para que nenhum dos segmentos por ela beneficiados seja prejudicado.

“A comissão apresentou os questionamentos da população aos representantes da empresa e do estado. A maior parte da demanda foi esclarecida na reunião. A partir dessas audiências, chegamos à conclusão de que o empreendimento vai prosperar”, disse Henriques.

Durante a audiência, a presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Maria da Conceição Ribeiro, informou que já foram atendidos os pedidos dos agricultores, como o fim das desapropriações e a concessão aos agricultores de um auxílio produção, até que eles recebam as indenizações pelos terrenos.

Ela acrescentou que "já foram atendidas com o programa 330 famílias, totalizando um auxílio de R$ 7 milhões, mas mesmo assim queremos ouvir os agricultores que não estão sendo beneficiados, ou que se sintam prejudicados de alguma forma", para que se encontre uma solução para o problema.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, o projeto de construção do Porto do Açu é uma realidade: “A obra andou, é uma realidade e não tem volta. Já temos pontos irreversíveis acontecendo na cidade. O primeiro que podemos destacar é o mineroduto, onde foram investidos US$ 10 bilhões. Só isso já justificaria a importância do Porto do Açu para a região. Ainda serão investidos R$ 1,2 bilhão no projeto até o final do ano, além dos 6 mil empregos gerados até hoje pelo empreendimento”.

O secretário destacou a importância do empreendimento para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás da região do pré-sal na Bacia de Santos. “O Porto do Açu vai se tornar uma âncora importantíssima do pré-sal", pois, de acordo com sua avaliação, a produção brasileira de petróleo vai dobrar até 2016, e triplicar até 2020, com o pré-sal.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
BRANDED CONTENT
20 Anos de Merax – Histórias que Norteiam o Futuro
16/07/25
Fenasucro
Bioenergia ganha força no debate global sobre energia li...
16/07/25
Gás Natural
Gasmig: 39 anos de energia, inovação e compromisso com M...
16/07/25
Combustíveis
Preços do diesel, etanol e gasolina seguem tendência de ...
15/07/25
Evento
IBP debate direitos humanos na cadeia de suprimentos de ...
15/07/25
Sustentabilidade
PRIO avança em sustentabilidade e reforça governança cor...
15/07/25
PPSA
Produção de petróleo da União sobe 13,2% e alcança 128 m...
15/07/25
Bacia de Campos
Equinor recebe do Ibama Licença de Instalação do Gasodut...
15/07/25
Firjan
Para tratar sobre o "tarifaço", Firjan participa de reun...
15/07/25
Tecnologia e Inovação
Equinor lança terceira edição de programa de inovação ab...
14/07/25
Fenasucro
Brasil ocupa posição de destaque mundial na cogeração re...
14/07/25
Pré-Sal
FPSO P-78 deixa Singapura rumo ao campo de Búzios
14/07/25
RenovaBio
Lista de sanções a distribuidores de combustíveis inadim...
14/07/25
Gás Natural
Competitividade econômica e sustentabilidade para o Para...
14/07/25
Etanol
Etanol recua na segunda semana de julho, aponta Cepea/Esalq
14/07/25
Petrobras
Angélica Laureano assume como Diretora Executiva de Tran...
11/07/25
Gás Natural
Transportadoras de gás natural lançam nova versão de pla...
11/07/25
Parceria
Equinor e PUC-Rio firmam parceria de P&D de R$ 21 milhões
11/07/25
Resultado
Setor de Óleo e Gás lidera distribuição de proventos em ...
10/07/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
10/07/25
Pessoas
Lucas Mota de Lima assume gerência executiva da ABPIP
10/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22