Negócios

GranEnergia aposta em prestação de serviços e logística multimodal

A GranEnergia, controlada pela GranInvestimentos, holding da família Gradin, prevê atingir um faturamento de R$ 200 milhões em 2014. Desse valor, metade será com o negócio de prestação de serviços para atividades petroleiras e o restante vir&aac

Valor Econômico
03/02/2014 14:20
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A GranEnergia, controlada pela GranInvestimentos, holding da família Gradin, prevê atingir um faturamento de R$ 200 milhões em 2014. Desse valor, metade será com o negócio de prestação de serviços para atividades petroleiras e o restante virá das operações de logística multimodal, iniciadas no ano passado, a partir da criação da MTO, empresa de transporte de cargas de alto valor agregado.

Na área de óleo e gás, a maior parte da receita em 2014 virá do contrato de afretamento de uma embarcação de apoio a atividades petrolíferas para a Petrobras, por quatro anos. Chamada de unidade de manutenção e segurança (UMS), a embarcação será utilizada em serviços de reparo e manutenção de plataformas da estatal na Bacia de Campos, no âmbito do programa de eficiência operacional da companhia.

Segundo o presidente da GranEnergia, Miguel Gradin, a unidade, a primeira da empresa, será entregue em abril, com três meses de antecedência em relação ao prazo previsto. Com investimentos de US$ 200 milhões, a UMS foi feita em um estaleiro na China e está a caminho do Brasil desde a semana passada.

O investimento na unidade foi obtido a partir de um financiamento na modalidade "project finance non recourse", em que os recursos para o pagamento da dívida virão do fluxo de caixa do projeto. A operação foi firmada com o Itaú e o banco japonês Mizuho.

Gradin disse que a companhia planeja concluir a construção de outras duas embarcações semelhantes. A expectativa é entregar uma em novembro e outra em abril de 2015. Segundo ele, há negociações avançadas para o afretamento da segunda unidade. Ele prevê fechar o negócio em alguns meses. A terceira unidade também não tem contrato fechado.

"Queremos também negociar com empresas internacionais, na costa oeste da África e no Golfo do México e formar, com o Brasil, um "Triângulo de ouro'", disse Gradin ao 'Valor'. Juntas, as três embarcações deverão somar investimentos de US$ 500 milhões. A empresa pretende repetir o modelo de "project finance non recourse" para construir as demais unidades.

A GranEnergia prevê faturar R$ 400 milhões na área de óleo e gás em 2015. A expectativa é que a receita total no período alcance R$ 600 milhões, incluindo as atividades de logística.
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