Sexta Rodada

Grandes empresas ainda podem ser atraídas

O professor do programa de energia da Universidade de São Paulo (USP) Edmilson dos Santos lançou mais argumentos sobre a Sexta Rodada de Licitações, reduzindo parte da culpa Agência Nacional de Petróleo (ANP) pelas guinadas na política de concessão e sugerindo a necessidade de maior controle


21/06/2004 03:00
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O professor do programa de energia da Universidade de São Paulo (USP) Edmilson dos Santos lançou mais argumentos sobre a Sexta Rodada de Licitações, reduzindo parte da culpa Agência Nacional de Petróleo (ANP) pelas guinadas na política de concessão e sugerindo a necessidade de maior controle sobre o "canibalismo da Petrobras sobre os blocos oferecidos." O professor acredita que a Sexta Rodada ainda pode atrair as majors e grandes independentes em função dos blocos azuis.
Segundo Santos, em 2002, na época da quarta rodada de licitações da ANP, as majors e as independentes grandes já estavam deixando a América Latina em busca de novos mercados na África e na Rússia. O continente estava atraindo as pequenas independentes, as regionais e as grandes empresas asiáticas, da China, Taiwan e Índia. "Em função destes sinais do mercado, a ANP passou a adotar uma política mais compatível com as empresas que estavam chegando e não com as que estavam indo embora. Neste ponto ela não foi tão culpada", avalia."
O sucesso da Quarta Rodada só aconteceu porque a Petrobras comprou quase tudo, na verdade a empresa acabou limpando a barra da ANP. Também é verdade que o governo federal deveria controlar um pouco essa voracidade da Petrobras porque não interessa fazer esse barulho todo para a estatal ficar com tudo. Ela deveria explorar fora, buscar as grandes reservas na África, no Oriente Médio", sugere.
As asiáticas se interessam pelas ofertas do Brasil porque têm condições de fazer projetos com prazos mais longos e admitem riscos maiores. Elas não sofrem com a cobrança dos acionistas porque são estatais abertas ao mercado há pouco tempo, com uma visão muito mais desenvolvimentista do que as majors. "O perfil das empresas asiáticas é semelhante ao da Petrobras. Uma pessoa tem ações da Petrobras, mas não quer saber quanto cresceu de um dia para a outro e sim ver o desenvolvimento da empresa em um período longo", exemplifica.
O que está ocorrendo agora, na Sexta Rodada, é que a política mudou, mas os blocos azuis voltam à cena e podem atrair novamente as empresas que estavam saindo.
Para o professor, reduzindo um pouco o ímpeto da Petrobras e oferecendo campos um pouco mais atraentes, a Sexta Rodada pode ser atraente.

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