Química e Petroquímica

GranBio busca parceiros para seus novos projetos

Empresa pode anunciar, nos próximos meses, uma nova parceria na área química.

Valor Econômico
07/03/2014 12:33
Visualizações: 141 (0) (0) (0) (0)

 

A GranBio, companhia de biotecnologia controlada pela família Gradin, tem mais de US$ 1 bilhão já aprovado por seu conselho para novos projetos nos próximos anos, disse ao Valor o presidente e acionista da empresa, Bernardo Gradin. Em vias de pôr em operação sua primeira usina de processamento de etanol celulósico, a GranBio conta com outros quatro projetos aprovados, nos quais terá participação mínima de 50%.
Além disso, a empresa pode anunciar, nos próximos meses, uma nova parceria na área química, aos moldes do acordo de produção firmado com a Rhodia no ano passado. Está ainda conversando com produtores de celulose, que têm excedente de biomassa, com vistas a parcerias na produção de materiais renováveis. "Estamos olhando do etanol [de segunda geração] à nanocelulose, passando por químicos", afirmou Gradin.
No Brasil, as duas maiores produtoras de celulose de eucalipto - Fibria e Suzano Papel e Celulose - já estão investindo nesse campo. A Fibria anunciou no fim de 2012 uma parceria com a americana Ensyn, que envolveu a compra de 6% do capital da companhia americana por US$ 20 milhões. O biocombustível da Ensyn, que detém tecnologia própria, pode ser usado em transportes e geração de energia. A Suzano, que já encampava pesquisas de uso alternativo de biomassa, comprou em 2010 a FuturaGene, empresa de biotecnologia com ações na bolsa de Londres.
Segundo Gradin, os recursos aprovados pelo conselho compreendem dinheiro próprio e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - a BNDESPar comprou uma fatia de 15% da companhia por R$ 600 milhões -, além de dívida, incluindo financiamento do próprio banco de fomento, agências multilaterais e "trading companies".
A GranBio, que pretende chegar a 2021 com produção anual de 1 bilhão de litros de etanol de segunda geração, a partir da operação de dez usinas, já deu o primeiro passo na área de químicos. Com a Rhodia, planeja produzir o bio n-butanol, usado em larga escala pela indústria química e na produção de tintas, a partir de palha e bagaço de cana-de-açúcar.
A empresa não divulga o valor do investimento - o cronograma de obras considera entre 18 e 24 meses, contados a partir deste ano. Fontes do mercado, porém, estimam em algumas centenas de milhões de dólares o desembolso num projeto dessa natureza. Ainda neste ano, contou Gradin, uma nova parceria, envolvendo outra categoria de produto químico, deve ser anunciada.
O ritmo de expansão nessa área, conforme Gradin, vai depender da atração de novos parceiros. Nesse sentido, já tem conversas em andamento com produtores de celulose e papel, que poderiam receber em suas fábricas uma unidade da GranBio - nos grandes complexos da indústria, é comum que fornecedores de insumos químicos e gases tenham uma base própria instalada. "Dessa forma, o produtor de celulose não precisa correr o risco do negócio", afirmou ele.
Em etanol celulósico, a primeira usina da GranBio está em construção em Alagoas e resultou de uma parceria com a italiana Mossi & Ghisolfi (M&G), com investimento total de R$ 350 milhões. Segundo Gradin, a unidade iniciará operação "em dois ou três meses" e, apesar da tecnologia mais cara, informou que o custo de produção será até 35% menor do que o do etanol de primeira geração, cerca de R$ 1 por litro). "A ideia é exportar pelo menos 50%. Hoje, a Califórnia se apresenta como mercado muito atraente".
A usina terá capacidade de fazer 82 milhões de toneladas por ano e, segundo Gradin, é a única dessa natureza no Hemisfério Sul.

A GranBio, companhia de biotecnologia controlada pela família Gradin, tem mais de US$ 1 bilhão já aprovado por seu conselho para novos projetos nos próximos anos, disse ao Valor o presidente e acionista da empresa, Bernardo Gradin. Em vias de pôr em operação sua primeira usina de processamento de etanol celulósico, a GranBio conta com outros quatro projetos aprovados, nos quais terá participação mínima de 50%.

Além disso, a empresa pode anunciar, nos próximos meses, uma nova parceria na área química, aos moldes do acordo de produção firmado com a Rhodia no ano passado. Está ainda conversando com produtores de celulose, que têm excedente de biomassa, com vistas a parcerias na produção de materiais renováveis. "Estamos olhando do etanol [de segunda geração] à nanocelulose, passando por químicos", afirmou Gradin.

No Brasil, as duas maiores produtoras de celulose de eucalipto - Fibria e Suzano Papel e Celulose - já estão investindo nesse campo. A Fibria anunciou no fim de 2012 uma parceria com a americana Ensyn, que envolveu a compra de 6% do capital da companhia americana por US$ 20 milhões. O biocombustível da Ensyn, que detém tecnologia própria, pode ser usado em transportes e geração de energia. A Suzano, que já encampava pesquisas de uso alternativo de biomassa, comprou em 2010 a FuturaGene, empresa de biotecnologia com ações na bolsa de Londres.

Segundo Gradin, os recursos aprovados pelo conselho compreendem dinheiro próprio e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - a BNDESPar comprou uma fatia de 15% da companhia por R$ 600 milhões -, além de dívida, incluindo financiamento do próprio banco de fomento, agências multilaterais e "trading companies".

A GranBio, que pretende chegar a 2021 com produção anual de 1 bilhão de litros de etanol de segunda geração, a partir da operação de dez usinas, já deu o primeiro passo na área de químicos. Com a Rhodia, planeja produzir o bio n-butanol, usado em larga escala pela indústria química e na produção de tintas, a partir de palha e bagaço de cana-de-açúcar.

A empresa não divulga o valor do investimento - o cronograma de obras considera entre 18 e 24 meses, contados a partir deste ano. Fontes do mercado, porém, estimam em algumas centenas de milhões de dólares o desembolso num projeto dessa natureza. Ainda neste ano, contou Gradin, uma nova parceria, envolvendo outra categoria de produto químico, deve ser anunciada.

O ritmo de expansão nessa área, conforme Gradin, vai depender da atração de novos parceiros. Nesse sentido, já tem conversas em andamento com produtores de celulose e papel, que poderiam receber em suas fábricas uma unidade da GranBio - nos grandes complexos da indústria, é comum que fornecedores de insumos químicos e gases tenham uma base própria instalada. "Dessa forma, o produtor de celulose não precisa correr o risco do negócio", afirmou ele.

Em etanol celulósico, a primeira usina da GranBio está em construção em Alagoas e resultou de uma parceria com a italiana Mossi & Ghisolfi (M&G), com investimento total de R$ 350 milhões. Segundo Gradin, a unidade iniciará operação "em dois ou três meses" e, apesar da tecnologia mais cara, informou que o custo de produção será até 35% menor do que o do etanol de primeira geração, cerca de R$ 1 por litro). "A ideia é exportar pelo menos 50%. Hoje, a Califórnia se apresenta como mercado muito atraente".

A usina terá capacidade de fazer 82 milhões de toneladas por ano e, segundo Gradin, é a única dessa natureza no Hemisfério Sul.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bunker
Petrobras e Vale celebram parceria para teste com bunker...
25/04/25
Pessoas
Thierry Roland Soret é o novo CEO da Arai Energy
25/04/25
Combustível
ANP concede autorização excepcional para fornecimento de...
25/04/25
Sísmica
ANP aprova aprimoramento de normas sobre dados digitais ...
25/04/25
RenovaBio
Regulação do RenovaBio trava o mercado e ameaça metas de...
25/04/25
Bacia de Santos
Oil States do Brasil fecha novo contrato com a Petrobras...
24/04/25
Oportunidade
Últimos dias para se inscrever no programa de estágio da...
24/04/25
ESG
Necta Gás Natural reforça compromisso com princípios ESG...
24/04/25
Investimentos
Bahia vai receber fábrica de metanol e amônia verdes e o...
24/04/25
Pré-Sal
Parceria entre CNPEM e Petrobras mira uso do Sirius para...
24/04/25
Meio Ambiente
Porto do Açu e Repsol Sinopec Brasil assinam acordo para...
23/04/25
Combustíveis
Gasolina em Alta: Como o Preço do Petróleo e do Dólar In...
23/04/25
Diesel
Após reajuste da Petrobras, preço do diesel volta a cair...
23/04/25
Energia Elétrica
Neoenergia vende 50% de Itabapoana Transmissão
23/04/25
Combustíveis
Abastecimento de combustíveis: ANP debate atuação de órg...
22/04/25
Startups
Concluída a avaliação das startups que se inscreveram na...
22/04/25
Etanol
Hidratado recua após duas semanas em alta; Anidro fecha ...
22/04/25
PPSA
União teve direito a 131 mil barris de petróleo por dia...
18/04/25
PPSA
União teve direito a 131 mil barris de petróleo por dia...
18/04/25
BRANDED CONTENT
O avanço da exploração offshore no Brasil e os bastidore...
17/04/25
Diesel
A partir de amanhã (18/04), Petrobras ajusta preços de d...
17/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22