Jornal do Commercio
O governo da Bolívia voltou a pressionar petroleiras estrangeiras no país, entre elas a Petrobras, por mais investimentos.
O ministro de Hidrocarbonetos, Saúl Ávalos, afirmou à rádio Erbol que, se as companhias não cumprirem os planos deste ano, o Estado rescindirá os contratos. Anunciou "mudanças estruturais'' na relação com as empresas para as próximas semanas. Um dos motivos para a retração - que vem de antes, mas piorou sob Evo Morales -, é a incerteza causada pela crise política do país e mudanças na legislação. A Petrobras prometeu investir US$ 750 milhões até 2012 para aumentar a produção no país, estagnada.
O plano é aplicar parte do montante no campo de gás Itaú, que a estatal comprou da francesa Total. A transação ainda não foi homologada pelo governo, segundo o qual o acerto teria ainda de passar pelo Congresso.
Ontem, o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Bolívia anunciou que especialistas da ONU, OEA (Organização dos Estados Americanos) e União Européia auditarão o registro eleitoral do país, questionado pela oposição, na semana que vem.
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