O governo já estuda a realização de mais três leilões de energia até junho de 2011, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. “Há uma idéia preliminar de termos no primeiro semestre leilões de A-5 (início da entrega da energia cinco anos após a assinatura do contrato de concessão), A-3 (início do suprimento três anos após a assinatura do contrato de concessão) e de energia de reserva”, afirmou o executivo após o último leilão de energia deste ano, realizado nesta sexta-feira, em São Paulo.
Tolmasquim não deu detalhes sobre quais projetos participariam das licitações, mas afirmou que a usina no rio Tapajós, no Pará, não deverá entrar por falta de tempo hábil. Também comentou que as usinas que não entraram neste ano, como Sinop e Ribeiro Gonçalves, assim como Estreito Parnaíba e Cachoeira, que participaram deste leilão, mas não foram arrematadas, poderão ir a disputa em 2011.
Em relação ao leilão de reserva, o presidente da EPE, destacou que ele deverá contemplar fontes de energia renováveis.
Caso a demanda das distribuidoras não seja atendida, o governo poderá realizar mais um leilão A-5 no segundo semestre. Embora não seja descartada a contratação de energia térmica no próximo ano, Tolmasquim frisou que a prioridade é para geração limpa.