Redação/Assessoria
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, solicitou à Petrobras informações detalhadas sobre o segundo corte de produção, anunciado pela companhia na quarta-feira (1/4).
"Só assim podemos avaliar, de forma mais acurada os impactos na produção do Estado. Estamos no aguardo da resposta da companhia ", explica o secretário Lucas Tristão.
De acordo com o secretário, o primeiro corte de produção anunciado pela Petrobras em março (26/3) não deve impactar a produção no Rio de Janeiro por se tratar da hibernação de plataformas em águas rasas, a maioria em outros estados.
"No Rio, a produção será mantida em águas profundas e ultraprofundas, sobretudo na região do pré-sal, onde os investimentos estão concentrados e o retorno financeiro é maior", avalia.
Segundo Tristão, ainda é impossível medir plenamente os impactos diretos das duas crises, da queda do preço do barril do petróleo e do covid-19.
"Como a indústria de petróleo é por natureza uma indústria global, isso obviamente nos preocupa, pois coloca em risco o processo de franca recuperação pela qual passava a economia e as finanças do Estado no último ano", explica.
"No entanto, na semana passada percebemos uma sinalização positiva com um possível novo acordo entre OPEP, Rússia e Estados Unidos, para manutenção do preço do barril de petróleo em um patamar sustentável, do ponto de vista da viabilidade econômica dos projetos", afirma.
"Para o Estado do Rio de Janeiro esta seria uma excelente notícia, pois representaria um incremento direto na receita, com uma elevação do preço do barril, até que a demanda global venha a se estabilizar novamente", conclui.
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