Política

Governo analisa efeitos da desoneração da folha de pagamento das empresas

Mantega não confirma se benefícios às empresas serão suspensos.

Agência Brasil
29/01/2014 13:44
Visualizações: 105 (0) (0) (0) (0)

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, hoje, que o governo avalia a redução dos custos produtivos das empresas em razão e a oportunidade de expansão de postos de trabalho em razão das medidas de desoneração da folha de pagamento.
Antes da reunião da comissão tripartite que analisa os efeitos das medidas de desoneração, o ministro não confirmou que os benefícios às empresas serão suspensos em 31 de dezembro deste ano. “Não há essa perspectiva: todos [os setores beneficiados] estão aproveitando bem; vamos aguardar a avaliação”, disse. Nos últimos dias, setores do mercado especulavam que o governo estaria preparando a exclusão, em 31 de dezembro próximo, de alguns setores dos benefícios da desoneração.
Mantega conversou com jornalistas ao chegar hoje (29), pela manhã, ao Ministério da Fazenda. Participam da reunião o secretário de Política Econômica, Márcio Holland de Brito, que coordena a comissão, representantes de empresários e de trabalhadores.
A desoneração da folha de pagamento, prevista na Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, é constituída de duas medidas complementares. Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal.
Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra.
A desoneração não é váida para todas as empresas, apenas para as que se enquadrarem nas atividades econômicas ou que fabricarem produtos industriais listados na legislação. A empresa obrigatoriamente terá de passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda daqueles produtos.
O diretor da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Valente Pimentel, disse, antes do encontro, que o setor não teme a suspensão das medidas. “Temor não é bem a palavra. Estamos sempre atentos às questões que dizem respeito á competitividade da indústria. Uma das questões do encontro é debater e discutir a preservação do mecanismo após 31 de dezembro”, disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (29) que o governo avalia a redução dos custos produtivos das empresas em razão e a oportunidade de expansão de postos de trabalho em razão das medidas de desoneração da folha de pagamento.

Antes da reunião da comissão tripartite que analisa os efeitos das medidas de desoneração, o ministro não confirmou se os benefícios às empresas serão suspensos em 31 de dezembro deste ano. “Não há essa perspectiva: todos [os setores beneficiados] estão aproveitando bem; vamos aguardar a avaliação”, disse. Nos últimos dias, setores do mercado especulavam que o governo estaria preparando a exclusão, em 31 de dezembro próximo, de alguns setores dos benefícios da desoneração.

Mantega conversou com jornalistas ao chegar hoje, pela manhã, ao Ministério da Fazenda. Participam da reunião o secretário de Política Econômica, Márcio Holland de Brito, que coordena a comissão, representantes de empresários e de trabalhadores.

A desoneração da folha de pagamento, prevista na Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, é constituída de duas medidas complementares. Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal.

Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra.

A desoneração não é váida para todas as empresas, apenas para as que se enquadrarem nas atividades econômicas ou que fabricarem produtos industriais listados na legislação. A empresa obrigatoriamente terá de passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda daqueles produtos.

O diretor da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Valente Pimentel, disse, antes do encontro, que o setor não teme a suspensão das medidas. “Temor não é bem a palavra. Estamos sempre atentos às questões que dizem respeito á competitividade da indústria. Uma das questões do encontro é debater e discutir a preservação do mecanismo após 31 de dezembro”, disse.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Segurança
Plataformas de petróleo offshore: nova tecnologia aument...
02/10/24
Biometano
Expansão da produção de biometano pode gerar 20 mil empr...
02/10/24
Drilling
Após 28 dias de manutenção programada em dique seco, Nor...
02/10/24
Oportunidade
ALE Combustíveis contrata profissionais e estagiários em...
02/10/24
Internacional
Petrobras poderá participar no bloco Deep Western Orange...
02/10/24
ANP
Mercado de lubrificantes: ANP divulga nova tabela com có...
02/10/24
ROG.e 2024
Merax se destaca na ROG.e 2024: Uma vitrine global para ...
01/10/24
Negócio
bp conclui aquisição da propriedade total da BP Bunge Bi...
01/10/24
ANP
Com 4,345 milhões de boe/d, produção de agosto superou a...
01/10/24
Resultado
Posidonia Alcança marcos importantes com novos contratos...
01/10/24
Parceria
CBMM inicia teste de uso de BioGLP em parceria com Ultra...
01/10/24
Seminário
Seminário promovido pela Austral Seguradora discute o pa...
01/10/24
Evento
Sergipe celebra Dia do Petróleo e reforça posição estrat...
01/10/24
Pré-Sal
EBR entrega módulos que serão instalados na FPSO P-79, d...
01/10/24
TN 151 - Especial ROG.e 2024
A reinvenção dos campos maduros offshore
30/09/24
ROG.e 2024
Forte presença da Oil States na ROG.e
30/09/24
Apoio Offshore
Oceânica promove campanhas em torno da saúde e do bem-estar
30/09/24
Meio Ambiente
Diante da crise climática, gigantes como Petrobras, Bras...
30/09/24
Pernambuco
Porto de Suape irá receber R$ 2 bilhões com a instalação...
30/09/24
Apoio Offshore
Estudo mostra possível redução nas emissões de poluentes...
30/09/24
Etanol
Hidratado valoriza 2,28% na semana e anidro volta a subi...
30/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20