O futuro do lixo produzido nas cidades, o impacto social e ambiental das ações públicas para a gestão dos resíduos, as novas tecnologias para reduzir descarte e gerar energia foram discutidos no seminário ‘Lixo: Fonte de Energia Limpa’, promovido pelo Grupo Ejesa (Empresa Jornalística Econômico S/A) em parceria com a OMA-Brasil, com apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan). O evento reuniu especialistas, representantes dos governos federal, estadual e municipais, além de organizações do setor e será tema de publicação especial no jornal O DIA neste domingo.
No auditório da Firjan, no Centro do Rio, debates abordaram novas soluções para armazenamento e tratamento dos resíduos, tecnologias que vão permitir destinação sustentável para os rejeitos no futuro — reciclagem e produção de energia — e fontes de financiamento. Os painéis também destacaram a necessidade de redução do lixo e do reposicionamento dos catadores de recicláveis, que hoje tiram renda do que é descartado por milhões no País.
“Vamos debater assuntos importantes e relevantes para a cidade e para o País como um todo. Não poderíamos ter incluído um tema mais adequado que este. Hoje, o conceito mais falado é o da sustentabilidade”, observou Paulo Fraga, diretor da Ejesa.
Patrocinado pelas prefeituras de Belford Roxo, Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caxias e pela empresa Locanty, o evento mostrou como as administrações planejam mudar o atual quadro de geração, coleta e gestão do lixo. Educação ambiental, cooperativismo e Parcerias Público-Privadas (PPPs) são algumas das alternativas e estratégias já em andamento.
“Neste momento em que aguardamos a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o setor precisa ficar atento às novas tecnologias e novas ações”, ressaltou Ivan Melo e Silva, especialista do Sistema de Meio Ambiente da Firjan.