Jornal do Commercio
Grupo, de olho no PAC, aposta em gasodutos
Atenta aos projetos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a GDK, empresa prestadora de serviços de engenharia na área de energia, quer participar da execução de parte dos empreendimentos previstos dentro do segmento, a exemplo dos módulos por ela construídos para possibilitar a operação do Campo de Manati, operando desde o início do ano, sob responsabilidade da Petrobras. A empresa, que tem projetos em andamento, avaliou que este ano apresenta boas perspectivas.
"Os investimentos anunciados para a área de infra-estrutura prevêem a execução de projetos que proporcionarão aquecimento da economia, com a geração de empregos e renda, beneficiando a sociedade e empresas que atuam neste setor. Nossas perspectivas para este ano são otimistas diante da prospecção de novos negócios, que nos garantirão participar com maior intensidade do desenvolvimento do Brasil", informou a companhia.
A empresa realiza a fase final da construção e montagem do gasoduto Campinas-Rio de Janeiro e a construção e montagem do gasoduto Recife-Caruaru. A GDK é responsável pela reabilitação e construção de dutos submarinos na Baía de Guanabara e de dutos terrestres e oleodutos das regiões Norte-Nordeste e São Paulo-Centro Oeste.
A companhia presta serviços de construção civil e montagem industrial que estão em andamento nos Ativos de Produção Norte e Sul das Unidades de Negócios de Exploração e Produção da Bahia.
Em 2006, a GDK concluiu a conversão para operar com óleo pesado do navio-plataforma P-34, hoje rebatizado como Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. O navio já se encontra na locação em alto-mar, no Espírito Santo. A GDK foi a primeira empresa brasileira a construir plataformas fixas em aço para a Petrobras, nos anos 70.
Manati - No projeto de Manati, a GDK executou dois dos quatro empreendimentos: construção e montagem da estação de tratamento de gás de São Francisco (ESF) e do gasoduto Terrestre. A Estação São Francisco, que fará o tratamento do gás recebido do Campo de Manati, está instalada no município de São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano. A GDK foi responsável pela construção, montagem, comissionamento, testes, apoio à pré-operação e operação assistida. Além disso, fornecendo materiais e equipamentos para as diversas especialidades de construção civil, tubulação, engenharia elétrica e instrumentação.
Foram utilizadas na obra 1.859 toneladas de tubulação, 70 toneladas de estruturas metálicas, 65 mil metros de cabos elétricos e de instrumentação e 27 mil metros de eletrodutos, entre outros itens.
A planta DPP, para a desidratação, por resfriamento, do gás natural que sai dos campos de produção, foi projetada para processar, em sua capacidade máxima, 6 milhões de metros cúbicos/dia de gás. A estação está recebendo o gás através do gasoduto de interligação da plataforma marítima de extração, localizada a dez quilômetros da costa, na Bacia de Camamu. Para a ligação da estação com os dutos marítimos a GDK executou obras de construção e montagem terrestre em 68 quilômetros de extensão, com dutos de 24 polegadas de diâmetro.
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