O presidente da Galp, Francisco Murteira Nabo, admitiu nesta quinta-feira (5) que existe uma certa frustração na empresa por não ter um papel maior na área de energias renováveis e afirmou não saber em que ano será concretizado o projeto dos biocombustíveis.
Agência LusaO presidente da Galp, Francisco Murteira Nabo, admitiu nesta quinta-feira (5) que existe uma certa frustração na empresa por não ter um papel maior na área de energias renováveis e afirmou não saber em que ano será concretizado o projeto dos biocombustíveis.
Nabo relembrou que a Galp perdeu para a EDP a primeira fase do concurso eólico lançado pelo governo português e também a concessão da barragem do Alqueva, no centro do país.
"A nossa aposta nas energias renováveis é uma aposta central, mas eu pessoalmente, digo que há uma certa sensação de que poderíamos ir mais longe, mas as condições não o permitiram", afirmou.
O governo luso definiu como objetivo para a Galp ser uma empresa integrada, "mas não temos tido esse sucesso", disse.
O presidente da Galp admitiu ainda "dificuldades e atrasos" nos biocombustíveis.
"Temos um projeto muito ambicioso no Brasil que está em curso com algumas dificuldades e atrasos", reconheceu.
"O grande impulsionador tem sido o presidente Lula, mas não sei em que ano se vai desenvolver", disse.
O presidente da Galp afirmou também que as dificuldades se devem à dimensão do projeto que envolve 600 mil toneladas e como tal precisa de muita quantidade de plantas oleaginosas.
Nabo afirmou ainda que o projeto possa ser concretizado entre 2014 e 2015.
Além disso, ele disse que atraso “talvez não” coloque em risco o objetivo de Portugal incorporar 10% de biocombustíveis nos combustíveis rodoviários em 2010.
Na sua opinião, esse objetivo terá de ser cumprido sem esta contribuição do Brasil.
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