<P>As empresas pernambucanas que quiserem fornecer produtos ou serviços para o Estaleiro Atlântico Sul deverão ter certificações internacionais de qualidade. De acordo com o gerente de implantação do Atlântico Sul, Decio Lourenço, essa não é uma exigência específica da empresa, e sim do...
Folha de Pernambuco - PEAs empresas pernambucanas que quiserem fornecer produtos ou serviços para o Estaleiro Atlântico Sul deverão ter certificações internacionais de qualidade. De acordo com o gerente de implantação do Atlântico Sul, Decio Lourenço, essa não é uma exigência específica da empresa, e sim dos padrões internacionais de fabricação de navios.
Lourenço explicou que, dentro de um ano, o Atlântico Sul deve começar a contratar as empresas que terceirizarão produtos e serviços para os navios. “Deveremos contratar componentes, caldeiraria, fundição e usinagem, entre outros serviços”.
“Devemos importar, por exemplo, o motor do navio, que ainda não é produzido no Brasil”, comentou o executivo. Ele lembrou que um estaleiro funciona de forma semelhante a uma montadora de carros e não produz todos os componentes dentro da fábrica. “Outras empresas devem ser agregadas à cadeia produtiva”, disse Lourenço, lembrando que o estaleiro pode criar um cluster da indústria de navipeças em Pernambuco. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real, acredita que algumas empresas poderão se habilitar como fornecedoras mesmo sem as certificações internacionais. “Vamos capacitar as empresas e os trabalhadores através da Fiepe, do Senai e do Prominp”.
A conclusão do estaleiro deve acontecer simultaneamente à entrega do primeiro navio produzido na unidade. A previsão é de conclusão da obra física entre 24 de 36 meses e o prazo da entrega do primeiro petroleiro é também de 36 meses.
Fonte: Folha de Pernambuco - PE
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