Pesquisa e Inovação

Finep quer incentivar área de robótica

Os investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, deverão aumentar em todos os campos da inovação tecnológica em que o Brasil tem vocação, com ênfase na área de robótica, disse ontem (14) à Agência Brasil o superintendente adjunto de

Agência Brasil
15/07/2011 12:57
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Os investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, deverão aumentar em todos os campos da inovação tecnológica em que o Brasil tem vocação, com ênfase na área de robótica, disse ontem (14) à Agência Brasil o superintendente adjunto de Cooperação da instituição, Hudson Lima Mendonça.


Ele representou o diretor de Inovação da Finep, João de Negri, no seminário promovido pelo Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, que debateu a inovação tecnológica brasileira na indústria de robôs.


Entre 2004 e 2010, a Finep investiu em projetos na área de robótica R$ 47,5 milhões. Segundo Mendonça, um dos desafios neste campo é a exploração de petróleo na camada pré-sal. “No pré-sal, há uma necessidade de automação muito grande, dadas as condições adversas da exploração”. Ele disse que existe a tendência de um aumento de investimentos em automação, puxado pelo pré-sal.


Mendonça destacou que o Brasil possui uma base importante de conhecimento e desenvolvimento em robótica no Ceará e no Rio de Janeiro, cujos projetos poderão servir como referencial para a exploração de outras áreas, caso haja interesse na alocação de recursos.


Segundo Mendonça, a Finep encontra-se em um momento importante de reestruturação, “preparando-se para um crescimento muito grande”. Ele acredita que a nova política industrial vai ajudar a definir as áreas em que a Finep vai atuar preferencialmente. “O que já dá para antecipar, segundo o superintendente, é que a exploração de petróleo deverá ser uma das prioridades”.


Mendonça destacou que os parques industriais e o pré-sal deverão concentrar os projetos de robótica no país, seguidos do agronegócio. “Onde houver espaço para automação, o Brasil tem perspectivas”.
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