A exportação de etanol pelo Porto de Santos deverá esbarrar na falta de berços para atracação de navios. A análise é do diretor-executivo da Associação Internacional de Negócios do Etanol (Ietha, na sigla em inglês),
A Tribuna -SPA exportação de etanol pelo Porto de Santos deverá esbarrar na falta de berços para atracação de navios. A análise é do diretor-executivo da Associação Internacional de Negócios do Etanol (Ietha, na sigla em inglês), Joseph Sherman.
Sherman participou de mesa-redonda As demandas dos usuários do Porto de Santos.
Para o executivo, dentre outros problemas de infraestrutura existentes no complexo, o pior vai ser mesmo a falta de berços. “Se as exportações começarem a aumentar muito, isso vai pesar mais. Acho que podemos resolver melhor a questão dos caminhões e ferrovias futuramente”.
Com informações privilegiadas sobre um dos setores que se destaca atualmente no cenário internacional, especialmente por conta dos embates a respeito de qual é a melhor cultura se a cana-de-açúcar, como no Brasil, ou o milho, mais comum nos Estados Unidos Sherman diz acreditar que as exportações crescerão de forma exponencial no curto prazo. “Hoje está em 3,5 bilhões (de litros). Acho que pode dobrar em três anos”.
Levando este dado em consideração, ele afirma que os dois berços hoje dedicados a etanol localizados na Alemoa, Margem Direita do Porto de Santos são pouco. “Seriam necessários pelo menos quatro para suprir essa futura demanda”. O diretor de Portos e Serviços da Bunge Alimentos, Antonio Carlos Branco, concordou com a tese do colega da área do etanol. “Particularmente, penso que são necessárias novas possibilidades de atracação de navios-tanque para carregarem produtos líquidos, particularmente o etanol”.
TGG
Branco declarou que a operação no Terminal de Granéis de Guarujá (TGG) será completamente retomadaem breve. “Ele funciona normalmente. Nós apenas estamos tendo que realizar operações de puxada de navios (para adequação das torres pescantes às bocas dos porões que recebem carga). As obras estão em pleno andamento e ele (o TGG) estará com 100% da capacidade já no mês de setembro”.
O TGG teve parte de sua estrutura avariada devido a um choque, em 4 de maio passado, envolvendo os cargueiros Zhen Hua 27 e Kyla. Além de Branco e Joseph Sherman, participaram da mesa redonda o presidente da Libra Terminais, Gustavo Pecly, e o gerente-geral da APM Terminals, Paulo Simões.
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