<P>Após dois atrasos no cronograma, a obra da fábrica do grupo italiano Mossi & Ghisolfi (M&G), no Complexo de Suape, será entregue amanhã pela Pernambuco Construtora aos empreendedores. A planta, que será a maior produtora de resinas PET do mundo, levou dois anos para ser construída, ...
Diario de PernambucoApós dois atrasos no cronograma, a obra da fábrica do grupo italiano Mossi & Ghisolfi (M&G), no Complexo de Suape, será entregue amanhã pela Pernambuco Construtora aos empreendedores. A planta, que será a maior produtora de resinas PET do mundo, levou dois anos para ser construída, desde o processo de terraplanagem até sua conclusão.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e presidente do Porto de Suape, Fernando Bezerra Coelho, adianta que vai receber, no início da próxima semana, executivos da empresa para agendar a data de inauguração da unidade, que deve acontecer até o final deste mês.
A pretensão da M&G era inaugurar a fábrica em setembro de 2006, mas adiaou a previsão para dezembro do ano passado. O coordenador de comunicação da empresa, Plínio Carvalho, explica que em função da complexidade da obra não foi possível manter o cronograma. Com área de 46,4 mil metros quadrados, a planta consumiu 30 mil metros cúbicos de concreto. Nas estruturas metálicas que envolvem grandes silos de alumínioforam utilizadas 550 toneladas de perfis e chapas de aço.
Com investimento de US$ 250 milhões, a fábrica terá capacidade de produção de 450 mil toneladas de resinas PET por ano, superando em 25% a capacidade instalada da planta de Altamira, no México, que até então ostentava o título de maior fabricante mundial do produto. A produção em Suape vai permitir que o Brasil deixe de ser importador de resina PET e passe para a posição de exportador. A M&G mira os mercados dos Estados Unidos e Europa como destinos.
O engenheiro da Pernambuco Construtora responsável pela obra civil, Gustavo Barbosa, conta que no período de pico, entre os meses de abril e maio, a construção da M&G gerou 800 empregos. No total foram 2,5 mil postos de trabalho, nas mais diversas categorias profissionais, de engenheiros a serventes, observa. Ele diz, ainda, que o empreendimento exigiu uma série de cuidados técnicos, como o mapeamento do subsolo para evitar problemas geológicos.
Fonte: Diario de Pernambuco
Fale Conosco
21