<P>As exportações do Rio Grande do Sul cresceram 13% de janeiro a outubro comparado ao mesmo período de 2005, chegando a US$ 9,7 bilhões. O Brasil teve um aumento de 17% nas vendas no período, alcançando US$ 113 bilhões.</P><P>O Estado ainda é o terceiro no ranking de exportadores. Supera em...
Zero Hora - RSAs exportações do Rio Grande do Sul cresceram 13% de janeiro a outubro comparado ao mesmo período de 2005, chegando a US$ 9,7 bilhões. O Brasil teve um aumento de 17% nas vendas no período, alcançando US$ 113 bilhões.
O Estado ainda é o terceiro no ranking de exportadores. Supera em US$ 250 milhões o quarto colocado (Rio de Janeiro, com US$ 9,5 bilhões), que cresceu 47%. São Paulo, o primeiro colocado, registrou expansão de 21% (US$ 37,7 bilhões) e Minas Gerais, em segundo, com 18% (US$ 12,8 bilhões).Os resultados foram divulgados ontem pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Paulo Tigre:
- O crescimento se deve principalmente à base de comparação baixa do segundo semestre do ano passado e a dois setores, alimentos e bebidas, que estão com desempenho bastante bom, que tem nos dado condições de aumentar nossas exportações.
Conforme ele, a indústria gaúcha aumentou as exportações em 6% no mesmo período. Em outubro houve recuperação do setor industrial, que expandiu em 22% as exportações em relação ao mesmo mês de 2005, influenciado principalmente por alimentos e bebidas (39%). Este foi o melhor desempenho da indústria este ano. Também em outubro o total exportado pelo Estado cresceu 23%.
No acumulado do ano, alimentos e bebidas é o setor com melhor desempenho (22%). Os segmentos de couros e calçados (2%) e química (7%) tiveram pequenas variações no período, e máquinas e equipamentos foi, entre os que mais exportam, o que mais caiu (15%).
Outros setores, menos exportadores, também contribuíram para o aumento do saldo como refino de petróleo (77%) e material elétrico e de comunicações (24%).O resultado na exportação não deve, porém, refletir no desempenho industrial do Rio Grande do Sul, avalia o presidente da Fiergs.
- O crescimento nas vendas em dólar se transforma em perda de receita de 9% (R$ 2 bilhões) quando convertido para real. Apesar de esta diferença estar diminuindo, o aumento ainda não é suficiente para reverter o quadro recessivo que a indústria gaúcha vive - disse.
Tigre acrescentou que setores fortes, como máquinas agrícolas, foram prejudicados pela taxa cambial, além da crise da agricultura.
Fonte: Zero Hora - RS
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