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Jornal do Commercio (PE)As exportações de frutas brasileiras para o Porto de Roterdã, na Holanda, devem aumentar em 15% nos próximos dois anos, segundo o gerente comercial da Seabrex, Peter van de Laar. A Seabrex é uma das mais importantes empresas especializadas em frutas naquele porto, que é o maior da Europa. Hoje, o Brasil ocupa o sexto lugar no envio de frutas para Roterdã. Em 2005, o País mandou 75 mil toneladas de frutas para o porto.
Já o Chile, a África do Sul e a Argentina enviaram, respectivamente, 250 mil toneladas, 200 mil toneladas e 150 mil toneladas de frutas para aquele porto em 2005.
As vantagens logísticas do Brasil foram apontadas por Laar, como a localização do País, que está mais próximo dos Estados Unidos e da Europa do que muitos produtores de frutas tropicais. “O Brasil tem ótimas condições e uma boa relação custo-benefício”, comentou Laar.
Segundo ele, o Chile é o País que tem o maior custo para a produção de frutas e também não pode produzir frutas tropicais, como melões e bananas. “As frutas do Chile e do Brasil não são concorrentes”, afirmou.
Laar apontou também a falta de infra-estrutura como uma das responsáveis pela posição que o País ocupa, quando é comparado com a quantidade de frutas exportadas por outros países. “Petrolina está a mais de 700 quilômetros de distância do porto”, comentou. Somente no Estado, a Seabrex tem 15 clientes do Vale do São Francisco.
O Porto de Roterdã é o maior redistribuidor de carga para outros portos da Europa. Por ano, ele movimenta cerca de 370,2 milhões de toneladas de carga de transbordo, que são aquelas que saem de navios grandes e lá são colocadas em embarcações menores para chegarem ao seu destino final. As informações fizeram parte do seminário Logística e Distribuição - A Experiência Holandesa, que foi promovido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), ontem pela manhã. O evento foi realizado em parceria com a Delegação Comercial Holandesa em Recife.
COOPERAÇÃO - O CIN firmou um programa de cooperação técnica e científica com a região Emilia Romana, que tem cerca de 410 mil empresas, das quais 97% são pequenas e médias. “A nossa intenção é criar um intercâmbio de tecnologia de algumas áreas nas quais eles são fortes, como design de moda, processamento de couros e calçados, máquinas para processar frutas, entre outras”, contou o vice-presidente da Fiepe, Paulo Gustavo Cunha.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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