Opinião

Executivo do BNDES cobra novo modelo industrial no país

Eficiência reduzirá custo de produção.

Agência Estado
12/04/2013 19:24
Visualizações: 140 (0) (0) (0) (0)

 

O assessor da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), David Kupfer, afirmou nesta sexta-feira (12) que não haverá uma saída macroeconômica para o Brasil sem um profundo processo de transformação industrial. "Temos de pensar em fazer nascer indústria nova e não despertar a que está hibernando, além de ainda abrir espaço para o processo de mudança estrutural, que está travado", disse o executivo, no seminário "Rumos da Economia - Nosso Modelo de Crescimento", em São Paulo.
Para o assessor do BNDES, há uma clara rigidez estrutural no país. "Nós produzimos quase as mesmas coisas, da mesma forma que fazíamos há 20 anos. A única diferença é que produzimos mais", alertou. "Uma leva grande de outros países, como China e outros da Ásia e da África, ganhou musculatura industrial e a (indústria) brasileira não percorreu movimentos semelhantes", completou.
Kupfer citou que o país mantém a participação de 1,8% do valor adicionado da atividade industrial mundial há 20 anos. "Temos de abrir espaço para algumas determinadas atividades e pensar que as antigas não têm tanto campo para se desenvolver porque houve o desenvolvimento industrial asiático, por exemplo, que mudou a forma de produzir. Precisamos dar uma resposta de ajustamento industrial de grande fôlego", disse.
Para mudar a matriz industrial brasileira, Kupfer defendeu ações em infraestrutura, que precisa ser altamente eficiente para reduzir o custo de produção. Ele pediu ainda investimentos na matriz energética, como em petróleo e gás, e que esses investimentos sejam transmitidos à cadeia do setor.
Kupfer citou também que, mesmo no atual cenário, o Brasil voltará, "no segundo semestre deste ano e em 2014", a um ciclo de investimentos "mais animado" do que no período recente. "Os indicadores do BNDES mostram que as consultas e aprovações estão crescendo e o retorno da atividade de investimento à normalidade vai ajudar na transição desejada", afirmou.

O assessor da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), David Kupfer, afirmou nesta sexta-feira (12) que não haverá uma saída macroeconômica para o Brasil sem um profundo processo de transformação industrial. "Temos de pensar em fazer nascer indústria nova e não despertar a que está hibernando, além de ainda abrir espaço para o processo de mudança estrutural, que está travado", disse o executivo, no seminário "Rumos da Economia - Nosso Modelo de Crescimento", em São Paulo.


Para o assessor do BNDES, há uma clara rigidez estrutural no país. "Nós produzimos quase as mesmas coisas, da mesma forma que fazíamos há 20 anos. A única diferença é que produzimos mais", alertou. "Uma leva grande de outros países, como China e outros da Ásia e da África, ganhou musculatura industrial e a (indústria) brasileira não percorreu movimentos semelhantes", completou.


Kupfer citou que o país mantém a participação de 1,8% do valor adicionado da atividade industrial mundial há 20 anos. "Temos de abrir espaço para algumas determinadas atividades e pensar que as antigas não têm tanto campo para se desenvolver porque houve o desenvolvimento industrial asiático, por exemplo, que mudou a forma de produzir. Precisamos dar uma resposta de ajustamento industrial de grande fôlego", disse.


Para mudar a matriz industrial brasileira, Kupfer defendeu ações em infraestrutura, que precisa ser altamente eficiente para reduzir o custo de produção. Ele pediu ainda investimentos na matriz energética, como em petróleo e gás, e que esses investimentos sejam transmitidos à cadeia do setor.


Kupfer citou também que, mesmo no atual cenário, o Brasil voltará, "no segundo semestre deste ano e em 2014", a um ciclo de investimentos "mais animado" do que no período recente. "Os indicadores do BNDES mostram que as consultas e aprovações estão crescendo e o retorno da atividade de investimento à normalidade vai ajudar na transição desejada", afirmou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Internacional
Na COP 29, MME debate a importância de ampliar investime...
13/11/24
Resultado
Eneva registra fluxo de caixa operacional recorde de R$ ...
13/11/24
PPSA
Produção de petróleo da União atinge 99 mil bpd em setembro
13/11/24
Biometano
Biometano na rede de gás natural busca impulsionar econo...
13/11/24
Logística
Omni Taxi Aéreo operará o primeiro Airbus H160 no setor ...
12/11/24
Etanol
Moagem de cana em Minas Gerais atinge 73,8 milhões de to...
12/11/24
Gás Natural
Origem Energia assina seu primeiro contrato no mercado l...
12/11/24
Gás Natural
Petrobras, Gerdau e Sulgás assinam primeiro contrato par...
11/11/24
Pré-Sal
Equinor investe R$ 12,5 milhões em laboratório no CEPETR...
11/11/24
Oportunidade
UDOP lança Banco de Talentos para profissionais e recrut...
11/11/24
Startups
NAVE ANP: inscrições prorrogadas até 22/11/2024
11/11/24
IBP
Na COP29, IBP reforça compromisso com transição energética
11/11/24
Petrobras
UPGN do Complexo de Energias Boaventura entra em operação
11/11/24
Internacional
Rússia começa a perder força na participação das importa...
11/11/24
Energia Eólica
Grupo CCR e Neoenergia firmam contrato de autoprodução d...
11/11/24
Etanol
Anidro e hidratado encerram a semana com pequena variaçã...
11/11/24
Resultado
Petrobras divulga lucro de R$ 32,6 bilhões no 3º trimes...
08/11/24
Energia elétrica
Desempenho em outubro é o melhor do ano e expansão da ge...
08/11/24
E&P
Firjan destaca o potencial para aumento no fator de recu...
08/11/24
Hidrogênio
Primeira planta de conversão de hidrogênio a partir do e...
08/11/24
ANP
NAVE ANP: inscrições prorrogadas até 22/11/2024
07/11/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21