O governo dos Estados Unidos admitiu que poderá apoiar a presença de um representante brasileiro na conferência das Nações Unidas sobre não-proliferação, apesar da resistência de Brasília à inspeção das instalações nucleares da Industrias Nucleares Brasileiras, em Resende, RJ.
O Estado de São PauSérgio Duarte presidirá conferência da ONU para a revisão do tratado de não-proliferação.
O governo dos Estados Unidos admitiu que poderá apoiar a presença de um representante brasileiro na conferência das Nações Unidas sobre não-proliferação, apesar da resistência de Brasília à inspeção das instalações nucleares da Industrias Nucleares Brasileiras, em Resende, RJ.
Na prática, os americanos estão dando força à presença do embaixador Sérgio Duarte na presidência da reunião para Revisão do Tratado sobre Não-Proliferação Nuclear, previsto para a sede da ONU, em Nova York, em 2005.
"Vamos apoiar o embaixador Duarte", garantiu o subsecretário de Estado John Bolton durante um encontro preparatório iniciado na segunda-feira. Ele admitiu, no entanto, que é importante que o Brasil acerte suas diferenças com os fiscais da Agência Internacional de Energia Atômica. Muitos diplomatas americanos não se mostram preocupados com a posição brasileira na questão nuclear. "Não temos por que acreditar que eles tenham algo a esconder", admitiu um funcionário americano.
Até o momento, no entanto, o grande assunto da preparatória é a crise desencadeada por um cientista do Paquistão, Abdul Qader Khan, que há algumas semanas admitiu que existe um vasto mercado negro nuclear em seu país.
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