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O etanol brasileiro segue a todo vapor rumo ao mercado das Américas do Norte e Central. O avanço se tornou evidente após o painel "O Nafta" e as oportunidades do açúcar e do álcool", no segundo dia de debates da Bioenergy Alliance, evento internacional de iniciativa da FMC que reúne os principais especialistas e autoridades em etanol. "O governo mexicano anunciou hoje, durante o evento, uma lei que, até o final de 2008, regulará o mercado de etanol no país. Trata-se de um grande avanço", afirma Luiz Carlos Corrêa Carvalho, consultor da Canaplan.
Carvalho ainda afirmou que foi evidente uma grande sintonia entre a Petrobras e a Pemex nas conversações de hoje. A Petrobras expôs a estrutura e a comercialização internacional de etanol no Brasil. Segundo Paulo de Tarso Costa, gerente da Petrobras em comércio de álcool e oxigenados, as perspectivas para a exportação de etanol são muito otimistas. Antonio Carlos Zem, diretor-presidente da FMC América Latina, reiterou por sua vez a grande experiência brasileira em biocombustíveis e a contribuição da FMC Agricultural Products no processo de desenvolvimento deste cenário.
A rodada de debates da Bioenergy Alliance (BEA) segue hoje, dia 9 de abril, para Guatemala. "A Guatemala tem a estratégia e política mais inteligente do ponto de vista do produtor interno, pois são os que apresentam melhor rentabilidade. Os guatemaltecos têm uma produção forte de açúcar, investem pesado na produção de etanol e tem empresários locais investindo no Brasil", afirma Maurílio Biagi Filho, CEO do Grupo Maubisa. Programas como o CBI (Caribbean Basin Initiative) tem grande potencial para o mercado brasileiro, já que os países caribenhos podem exportar até 7% da demanda total de álcool dos EUA com isenção da tarifa de importação.
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