Mercado

Estudos ambientais vão da pesquisa até o transporte marítimo

Cuidados envolvem operações de pesquisa e exploração.

Valor Econômico
03/10/2013 13:53
Visualizações: 666 (0) (0) (0) (0)

 

Estudos ambientais vão da pesquisa até o transporte marítimo
Quinta, 03 Outubro 2013 08:33
Indústria naval e Offshore
Imprimir
E-mail
O fantasma do vazamento no Golfo do México em 2010, que despejou 780 milhões de litros de óleo no mar, ainda paira como ameaça sobre a exploração de petróleo, sobretudo em águas profundas. Um grande vazamento em um poço do pré-sal provocaria danos incalculáveis. Os riscos, no entanto, não se limitam a um vazamento, mas a toda a cadeia que vai da pesquisa, a retirada e o transporte do óleo no mar.
A Petrobras afirma que fez e vem fazendo os estudos necessários e investe não só em prevenção de vazamento, mas também na redução de riscos ambientais na perfuração, na retirada do óleo, no entorno das plataformas, no transporte e nos edifícios ocupados pela companhia. No Relatório de Sustentabilidade de 2012, a empresa anuncia investimentos e gastos operacionais em proteção ambiental de R$ 2,7 bilhões, aumento de 7% sobre o ano anterior.
A empresa informa que "desenvolve estudos ambientais desde a década de 1980 nas bacias sedimentares marinhas onde atua, com estudos sistemáticos de caracterização ambiental, por meio do levantamento de informações geológicas, físicas, químicas e biológicas".
A Petrobras destaca os cuidados ambientais que envolvem diretamente as operações de pesquisa, exploração e retirada do petróleo. A companhia cita a Bacia de Campos como exemplo para ilustrar as dimensões do trabalho. "A caracterização ambiental" dessa bacia "gerou análises laboratoriais envolvendo cerca de 250 pesquisadores e técnicos que realizaram um número aproximado de 40 mil análises químicas e 10 mil análises biológicas". "O sistema de informações geográficas gerado neste projeto contém mais de 1.300 mapas temáticos e a base de dados está disponível para acesso pelo órgão ambiental".
Ainda segundo a companhia, "estudos similares estão em andamento na Bacia do Espírito Santo e Bacia de Sergipe-Alagoas". Para a Bacia de Santos, a Petrobras está fazendo, em conjunto com universidades brasileiras, "um amplo levantamento e compilação de informações ambientais disponíveis sobre a região".
Para Sergio Pompéia, presidente da Consultoria Planejamento e Estudos Ambientais (Cpea), que atua na prevenção de acidentes e sustentabilidade, "é preciso garantir que a exploração, durante a vida útil do empreendimento, tenha uma gestão rigorosa na prevenção de acidentes sem perder de vista o dia a dia, sem afrouxar no processo", afirma. Na sua avaliação, o país - e particularmente a Petrobras - "detém toda capacitação para esse tipo de conhecimento e profissionais especializados tanto em pesquisa quanto em estudos nessa parte do fundo marinho".

O fantasma do vazamento no Golfo do México em 2010, que despejou 780 milhões de litros de óleo no mar, ainda paira como ameaça sobre a exploração de petróleo, sobretudo em águas profundas. Um grande vazamento em um poço do pré-sal provocaria danos incalculáveis. Os riscos, no entanto, não se limitam a um vazamento, mas a toda a cadeia que vai da pesquisa, a retirada e o transporte do óleo no mar.


A Petrobras afirma que fez e vem fazendo os estudos necessários e investe não só em prevenção de vazamento, mas também na redução de riscos ambientais na perfuração, na retirada do óleo, noentorno das plataformas, no transporte e nos edifícios ocupados pela companhia. No Relatório de Sustentabilidade de 2012, a empresa anuncia investimentos e gastos operacionais em proteção ambiental de R$ 2,7 bilhões, aumento de 7% sobre o ano anterior.


A empresa informa que "desenvolve estudos ambientais desde a década de 1980 nas bacias sedimentares marinhas onde atua, com estudos sistemáticos de caracterização ambiental, por meio do levantamento de informações geológicas, físicas, químicas e biológicas".


A Petrobras destaca os cuidados ambientais que envolvem diretamente as operações de pesquisa, exploração e retirada do petróleo. A companhia cita a Bacia de Campos como exemplo para ilustrar as dimensões do trabalho. "A caracterização ambiental" dessa bacia "gerou análises laboratoriais envolvendo cerca de 250 pesquisadores e técnicos que realizaram um número aproximado de 40 mil análises químicas e 10 mil análises biológicas". "O sistema de informações geográficas gerado neste projeto contém mais de 1.300 mapas temáticos e a base de dados está disponível para acesso pelo órgão ambiental".


Ainda segundo a companhia, "estudos similares estão em andamento na Bacia do Espírito Santo e Bacia de Sergipe-Alagoas". Para a Bacia de Santos, a Petrobras está fazendo, em conjunto com universidades brasileiras, "um amplo levantamento e compilação de informações ambientais disponíveis sobre a região".


Para Sergio Pompéia, presidente da Consultoria Planejamento e Estudos Ambientais (Cpea), que atua na prevenção de acidentes e sustentabilidade, "é preciso garantir que a exploração, durante a vida útil do empreendimento, tenha uma gestão rigorosa na prevenção de acidentes sem perder de vista o dia a dia, sem afrouxar no processo", afirma. Na sua avaliação, o país - e particularmente a Petrobras - "detém toda capacitação para esse tipo de conhecimento e profissionais especializados tanto em pesquisa quanto em estudos nessa parte do fundo marinho".

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Gás Natural
Eneva assina primeiro contrato de suprimento industrial ...
18/12/24
Canadá
CCBC abre escritório em Fortaleza para contribuir com a ...
18/12/24
Rio de Janeiro
Naturgy e Petrobras firmam acordo para nova redução do p...
18/12/24
Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
Shell Brasil vence Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 20...
17/12/24
Usinas Flexíveis
Confiabilidade do sistema elétrico dependerá de sistemas...
17/12/24
Brasil
PLP 68/2024: grave desequilíbrio no mercado de petróleo ...
17/12/24
Drilling
Constellation anuncia contrato de US$ 528 milhões com a ...
17/12/24
Combustíveis
Gasolina volta a subir após três meses de estabilidade, ...
17/12/24
Resultado
Shell NXplorers encerra sua 8ª edição no Brasil com resu...
17/12/24
Combustíveis
PLP 68/2024 : Regulamentação da Reforma Tributária Exten...
16/12/24
Pré-Sal
FPSO Alexandre de Gusmão sai da China a caminho do Brasi...
16/12/24
Margem Equatorial
Petrobras usará tecnologia da Nasa para monitorar a Marg...
16/12/24
PPSA
Produção de petróleo da União ultrapassa 100 mil bpd em ...
16/12/24
Eólica Offshore
Posicionamento IBP - Aprovação do PL de Eólicas Offshore
16/12/24
Etanol
Hidratado volta a cair e anidro fecha valorizado na semana
16/12/24
Energia Eólica
Aprovação do Projeto de Lei 576/2021: Eólicas Offshore n...
13/12/24
Energia Elétrica
ENEL lança edital de chamada pública e libera R$ 59,5 mi...
13/12/24
Oportunidade
Subsea7 abre Programa de Estágio 2025 para diversas áreas
13/12/24
Energia Elétrica
Eletrobras conclui instalação de polos do Innovation Gri...
12/12/24
Hidrogênio Verde
Parceria entre SENAI CIMATEC e Galp viabiliza primeira p...
12/12/24
Petrobras
Novos contratos para construção e afretamento de 12 emba...
12/12/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.